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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 8 de agosto de 2020

Pedro Casaldáliga, bispo lá dos confins do Xingu, avoou hoje

Bem no dia que registramos 100 mil mortos pela covid, eis que Pedro Casaldáliga, bispo lá dos confins do Xingu, avoou hoje, encantou-se.

Catalão, chegou ao Brasil em 1968 e, desde então, fincou pé na luta pelos povos originários, pelo povo negro, pelo povo sem terra.


Perseguido e ameaçado pela ditadura cívico-militar, e até mesmo pelo nazistão do Ratzinger (aqui), Pedro nunca desistiu, não deixou de ser poeta, e jamais curvou-se aos poderosos.


Sendo ateu desimportante, declaro que é mesmo uma pena não haver deus algum porque Pedro bem que merecia estar no céu ou no paraíso.


Mas, se me permitem, se Pedro estivesse no paraíso, bem, ele imediatamente rebelar-se-ia contra tudo aquilo, faria missas alternativas, e declamaria seus poemas de chamar povo pra luta.


Cristãos não são melhores que ateus, mas Pedro é uma dessas pessoas raras que me fazem ainda acreditar na raça humana.

Viva Pedro Casaldáliga!!!




  

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