Que língua, a nossa!

Reginaldo Gouvea fez hoje interessante postagem (veja link ao lado), que escancara a existência de um problema insolúvel, meus amigos. Quando tenta, ao mesmo tempo, pensar e escrever qualquer coisa sua cacholinha entra em curto. Por exemplo, antes do feriadão ele postou que estava saindo para um merecido descanço, mas como não publica nenhum comentário que o contradiga, enviei-lhe o seguinte e-mail:

Posto em relativo sossego e

comendo minhas goiabinhas regulamentares,

tentava curtir o meu descanço quando,

 inopinadamente,

 um velho e ranzinza professor de português,

aos berros, atrapalhou tudo.

- O que você está fazendo, Cequinel?

- Curtindo meu merecido descanço, professor.

- E você consegue descançar?

- Realmente, parece que há algo errado.

Não consigo descançar, o senhor tem razão.

- Pois experimente descansar, Cequinel.

Ainda sem entender direito as sábias palavras do velho mestre,

apanhei mais uma meia dúzia de goiabinhas e,

estirado na rede da varanda,

 tratei de curtir o meu descanso.

Não é que o velhote tinha razão?

Dormi a tarde toda e o descanso revigorou-me.

Como insiste em manter sua faina de espancador da nossa pobre e indefesa língua, é necessário consertar – e não concertar, Reginaldinho! - sua postagem de hoje. Calma, calma, é só a cabeçinha: você verá que não tem cheiro, não deforma e não solta as tiras. Veja o jeito correto e aprenda. Você consegue, tenha fé, não desista. Afinal, até o Ivo já viu a uva:

"Reginaldo, não dá trela para ele,

esse senhor só quer aparecer

e se promover nos blogs capelistas",

disse leitor de Reginaldo, no JEQUITI.
Não preciso nem falar quem é,

pois é isso que ele busca:

ser ressuscitado novamente.

Comigo não cola.

Ass: Tucaninho Esverdeado”

Rapaz, se Jesus tentasse ressucitar, como quer Reginaldo, não sei não, mas os pobres cristãos estariam até hoje esperando por ele.

Vou sugerir que o vereador Márcio Balera proponha uma espécie de “Lei Maria da Penha” que proteja nossa língua desses espancadores contumazes.

Foi bom prá você, Reginaldo?