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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Serra: discurso histórico

Ontem, em Antonina, Serra fez histórico pronunciamiento.
(Arnaldo Jabor / OEstado de Antonina)

"Vou salvar a pátria da comunização que celeremente se prepara, e os brasileiros devem agradecer á nossa coligação que os protege de seus inimigos. Esta não é uma campanha eleitoral partidária. Dela participam todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapa o significado das solertes manobras da ditadura dilmo-petista.
Após a desabalada fuga dos comunistas ateus a democracia será restaurada, atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso. As Forças do Bem chamaram a si a tarefa de restaurar a nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Ressurge a democracia e vive a nação dias gloriosos! Graças à decisão e ao heroísmo das Forças do Bem que, obedientes a seus chefes, demonstram a falta de visão dos que tentam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil ver-se-á livre do governo irresponsável, que insiste em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no programa de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se está fazendo, diante da Nação horrorizada.
Minas desta vez está conosco. Dentro de poucas dias, essas forças não serão integrantes da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente à terrorista que a nação jamais se vergará às suas imposições.
Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixará o poder como imperativo de legítima vontade popular Luis Inácio Lula da Silva, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas, posto que a partir de 1º de janeiro de 2011, com a posse das Forças do Bem, instalar-se-á no país a verdadeira legalidade. Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares e na manutenção do povaréu dos cercadinhos que constituem seu merecido lugar. A legalidade está conosco e não com a terrorista aliada dos comunistas.
Vimos multidões em júbilo na Praça da Liberdade, nos ovacionando e aos chefes militares. O ponto culminante das comemorações de ontem em Antonina, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. A população saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas das Forças do Bem. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento.
A paz será alcançada. A vitória da causa democrática abrirá ao País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças do Bem, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil. O meu será um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio daqueles que verdadeiramente conduzem este país, levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social, realidade que nenhum brasileiro lúcido poderá negar, e que o mundo todo reconhecerá e proclamará”.

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