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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Poemas rompendo silêncios: domingo, 30/01/2011

LIBERDADE PARA OS CINCO, JÁ!

Na Mixórdia de Cuba saiba mais

Sábado, 30 de enero de 2010
Soy dichoso por este aislamiento
donde a mis anchas holgazaneo
mientras contemplo mi alma vagar
por la lejanía hasta perderla.
Soy dichoso por este silencio
cuando puedo escucharme a mi mismo
sin que nada me turbe de afuera,
sin que el tiempo me busque y me encuentre.
Soy dichoso así, ni más ni menos,
sin pensar en ello, respirando
los átomos que nos entremezclan,
metido en el corazón de un ser
dueño de un aliento incalculable,
esparciéndose por el espacio.

Sábado, 30 de janeiro de 2010
Sou afortunado por este isolamento,
Onde perco minhas horas ao léu
Enquanto vejo minha alma zanzar
Na distância até sumir.
Sou afortunado por este silêncio,
Onde posso me ouvir a mim mesmo
Sem que nada de fora me perturbe,
Sem que o tempo me busque nem me encontre.
Sou afortunado, assim, sem mais nem menos,
Sem pensar nisso, apenas respirando.
Os átomos que se misturam
Dentro do coração de um ser,
Dono de um alento incalculável
Que se espalha pelo espaço.

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