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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Compromisso para que o Brasil seja um território livre da homofobia

Na foto de César Ogata/SDH, a ministra Maria do Rosário, na Avenida Paulista, na marcha contra o homofobia.   



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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, começou por São Paulo o lançamento do selo "Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia". A ação teve a finalidade de divulgar o Disque Direitos Humanos - módulo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). A ministra também se reuniu com movimentos de Direitos Humanos na Câmara Municipal da capital paulista.

Durante o ato de apresentação do selo e do Disque Direitos Humanos (Disque 100), Maria do Rosário enfatizou a necessidade do envolvimento de todos os setores da sociedade para o enfrentamento do preconceito.

"Estamos aqui lançando não só um selo, mas juntos assumindo um compromisso para que o Brasil seja um território livre da homofobia", disse.

A ministra também explicou como se dará o sistema de atendimento pelo telefone, um serviço gratuito e ininterrupto (24 horas por dia, sete dias por semana).

"Trata-se de um serviço de acolhida, para que o denunciante seja, antes de tudo, respeitado. Não se trata só de um atendimento telefônico, mas de um canal de recebimento de denúncias para que possamos agir para enfrentar a violência homofóbica. O Estado brasileiro não tolera o preconceito", enfatizou.

Sobre o ato realizado na Avenida Paulista, Maria do Rosário destacou o símbolo positivo. Segundo ela, o local que recebe a maior parada pelo respeito à diversidade sexual do país não pode ficar marcado pela violência.

Após o ato, a ministra colou um adesivo com o selo "Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia" na Avenida Paulista. A ideia é que o símbolo seja fixado em todos os locais onde homossexuais sofram violência, como forma de registro e protesto. Em seguida, as autoridades participaram de marcha contra a homofobia, no centro financeiro de São Paulo.

Representando a Prefeitura de São Paulo, o secretário dos Direitos Humanos, José Gregori, afirmou que o município está empenhado nessa luta. "Nós não aceitamos que qualquer criatura humana seja discriminada por sua orientação sexual," disse.

Já o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, destacou o compromisso histórico da ministra Maria do Rosário com a causa e disse que o movimento social está integrado no esforço de incentivar as denúncias e superar os preconceitos.

Disque Direitos Humanos (Disque 100)

A SDH/PR lançou no final de 2010 os novos módulos de atendimento do Disque Direitos Humanos. A partir daí, o serviço passou a acolher denúncias que envolvam violações dos direitos de pessoas em situação de rua, idosos, população LGBT e pessoas com deficiência - o módulo crianças e adolescentes funciona desde 2003.

Desde janeiro, foram registradas 343 denúncias contra homossexuais. O maior número de casos foi de violência psicológica (42%), seguida de discriminação (25%), violência física (17%) e violência sexual (10%).

O Disque Direitos Humanos é também um canal para divulgar informações e orientações sobre ações, programas e campanhas, bem como de serviços de atendimento, proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos disponíveis nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

As manifestações de violações de direitos humanos acolhidas pelo Disque Direitos Humanos são examinadas e encaminhadas para os órgãos responsáveis para apuração e providências cabíveis.

O Ornitorrinco pede a palavra para dizer que:
1. Lembra de um vídeo no qual são josé serra atingido, numa atividade com pastores evangélicos em Foz do Iguaçu, prometeu solenemente que vetaria qualquer lei que criminalizasse pastores que atacassem o povo LGTB. Não, não me contaram, eu vi e ouvi o patife, com cara compungida, prometer esta barbaridade, e vi a pastorzada gozando nas calças, e senti, permitam-me a dura franqueza, nojo e vontade de vomitar. Essa foi uma das milhares de razões pelas quais votei Dilma, e delas não me arrependo, até porque sempre vale a pena acreditar no amanhecer.
2. As viuvinhas sem-porvir permanecem até hoje incapazes de explicar porque votaram no patife do serra, e já se preparam para votar no Aécio Neves, o empoeirado messias das minas gerais.
3. Acuados e escondidos, no que depender deste inútil Ornitorrinco, ficarão os preconceituosos de qualquer tipo. Por meus filhos, meus amigos e por todos os que são diferentes, iremos enfrentá-los, tropa de atrasados. Fui claro, seus merdas?   
4. E viva a diferença, e que portas e janelas abertas tragam sempre ar puro e luz.

Um comentário:

zcarlos disse...

Lá no ContextoLivre complemento seu post com o vídeo.
Abs!