Recebo gentil convite para apreciar
chá importado com torradas amanhã, 09:00 horas, de simpática figura chamada Posvodel Gromurol
Veniste Crocolado
Azazel Belzebu Cadreel Lucífer Mastema Mefistófeles Satã Sier Quazet Iblis
Capeta Coxo Nosferato Ronca e Tussa Sem Nome
Tinhoso Dois Chifres Demonho Aquele Que Não se Nomina Sete Cruzes Chifrudo Aquele que Desvia Azarape Cabrunco Cão Canhoto
Capa-Verde Capiroto Chifrudo Coisa-Ruim Cramulhão Crinado Danado Demo Dos
Quintos Encardido Espírito-de-Porco Excomungado Ferra-Brás Indesejado Lá de
baixo Mau Mefisto Pastor Negro Pé-de-Bode Pé-Preto Pedro Botelho Peneireiro Príncipe
Rei ou Senhor das Trevas Príncipe Rei Senhor dos Infernos Rabo-de-Seta Ranheta Renegado
Sarnento Satanás Sete-Pele Temba Tinhoso Tranca-Rua da Silva e, inevitável,
pergunto como um sujeito qualquer pode ter um nome desse tamanho, ou tantos nomes,
e chego a conclusão, também inevitável, que esse sujeito é um reles estelionatário
inventado que, articulado com o deus inexistente, assusta aqueles que, ao fim e
ao cabo, adoram e precisam ter medo, e necessitam muito mais de polícia do que
de deuses. O problema, meus caros, é de vocês que acreditam nesse sujeito
vestido de vermelho, malha justa e um tridente típico de destaque de escola de
samba do oitavo grupo da segunda divisão. Virem-se. Benzam-se. Borrem-se. E não
orem por mim, por completamente inútil.
SOBRE O BLOGUEIRO
- PAULO R. CEQUINEL
- Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
- Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Chá com torradas
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