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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Poema para as baratas LGTB-fóbicas

Eu visito o Diário de um Garoto todos os dias, 
até porque, sendo o pai do guri, 
tenho que verificar o que ele anda fazendo.
Quem é pai sabe do que falo.

Barata cascuda e nojenta
silas malafaia marco feliciano 
bolsonaro e padrecos de merda
o bispo patifão luiz bergonzini
sem nenhuma dúvida
barata gosmenta é você
LGTB-fóbico de merda.

As formiguinhas somos nós
e não ouse nos subestimar
podemos mais que o ódio
derivado da sua fé obtusa
amamos e não temos medo
somos capazes de voar loucamente
você quando muito
rasteja na gosma do seu medo.

Você apaga a luz
e acendemos uma vela
aqui e outra acolá
são tímidas sabemos
mas sempre começam a clarear
nós iluminamos
mesmo que só um pouquinho
você mergulha no escuro do seu medo.

Você fecha as portas
nós escancaramos as janelas possíveis
o sopro de ar da vida
move nossos cabelos
sabemos que demora
mas venceremos
respiramos fundo
o ar renovado nos alimenta
você estrebucha ofegante
o ódio o envenena.

Foda-se solenemente
barata LGTB-fóbica
assim que puder
piso e esmago
tua vidinha de merda

(Não ouse mexer com meu filho)

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