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Corrupção: cuidado com o andor que a direita é de barro
Temos
corrupção? Sim, e muita. Devemos combatê-la, com certeza. Sem tréguas.
Mas é preciso muito cuidado com os moralistas de plantão como o senador
Álvaro Dias, um dos novos paladinos da moralidade pública, que luta
desesperadamente para continuar recebendo sua aposentadoria, polpuda e
ilegal, como ex-governador do Paraná; quanto ao Antonio Carlos
Magalhães, neto, é só olhar o nome.
Dois
presidentes nestes país usaram o combate à corrupção com mote para se
elegerem: Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello. Ambos caíram. O
primeiro por ser maluco e chegado a um goró; o segundo, bem, este está
vivo e todos sabem quem é e a quadrilha que levou para Brasília.
Essa
gente não quer combater corrupção nenhuma querem o poder, que perderem
para um governo, que apesar dos problemas óbvios, fez o país avançar.
Perguntinha simplória: por que eles, que estiveram no poder por décadas, não acabaram com a corrupção quando lá estavam?
Pergunta estendida a FHC e sua turma.
O
maior problema que enfrentamos no combate aos corruptos está no
judiciário: o executivo executa; o legislativo legisla e o judiciário
afaga os ladrões dos três poderes.
Quem botou o dedo na ferida foi a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon.
Neste país chamar bandidos de bandidos causa imenso desconforto aos próprios.Eles se sentem ultrajados!
Mas estamos caminhando.
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