SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

28 de setembro de 2010: Lucia Hippolito vota na Marina


O Ornitorrinco Orgânico Mas Perfeitamente Reciclável dedica este texto às viuvinhas sem-porvir de santa marina esverdeada e (agora) de santa heloísa helena grasnenta que, nos dias de hoje, ali na feiramar e na ponta da pita, debulham-se em copiosas lagrimas sob a luz do luar

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28 de setembro de 2010
Lucia Hippolito vota na Marina. Por que a Globo trocou de candidato
Kelly bag com havaiana verde: ideal para ir à Fundação Roberto Marinho
Amigo navegante sugere visitar o Blog da Lucia Hippolito.
Lá está:
A candidata do Blog é a Bláblárina Silva que, segundo a Hippolito, tem “a cara do Brasil” (esconjuro!).
Nada mais natural.
O PiG fora de São Paulo já sabe: o "jenio" tem essa propriedade: ele perde.
A Bláblárina é o “novo”.
O “chic”.
O “radical chic” do West Side.
O Natura: perfumado, mas nem tanto.
O radical que entra nas colunas sociais.
O radical que sabe onde fica Kyoto.
Que morde mas não aperta.
Que, se for preciso, pára de morder.
O radical que adora os filmes do Fernando Meirelles.
Come barra de cereal para não engordar.
Odeia bife de tira.
Cerveja, cachaça?
Não, vinho branco não muito gelado.
Que já foi de esquerda, de direita, mas agora viu a Luz.
O radical que trocou a “teoria da dependência” pelo Al Gore.
Usa Havaianas com Kelly bag.
Pobreza?
Aumento do salário mínimo?
Índice de Gini?
Nada disso: calota polar, CO2, gás estufa – isso é o que importa.
Distribuir renda?
O importante é distribuir oxigênio.
Precisamos garantir a sobrevivência da espécie (dos ricos).
Não mudar nada.
Se for para mudar alguma coisa, trocar a calça americana por calça de linho cáqui.
Perder com a Bláblárina é mais chic do que perder com o Serra – que, além de tudo, é muito feio.
E, na Globo, tudo isso tem uma vantagem: um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – é “verde”, um ecologista militante de coquetel.
A última vez em que esteve na Amazônia foi, provavelmente, numa escala do jatinho em Manaus, a caminho dos Hamptons.

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