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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Meu Deus! O que é que a gente faz, agora? O que é que a gente faz?!

Copiei a imagem do indispensável Humor Ateu
O Ornitorrinco Ateu e Petista no Exílio pede a palavra para perguntar com aberta franqueza: se esse patifão inexistente, se esse deusão de merda que vive nas nuvens é capaz de dar automóveis e de fazer sumir dívidas de quem esfrega toalhinhas em porta de agências bancárias, o que o impediu de, no último domingo, permitir que um dos seus mais devotados servidores, o patifão tucano da opus dei e governador de São Paulo - que certamente tomou a hóstia dominical enquanto o pau comia contra os pobres - o pulha definitivo chamado geraldo alckmin mandasse seus cães de guerra para que mais de 9 mil seres humanos, todos pobres, todos quase pretos de tão pobres, todos quase brancos de tão pobres, tivessem suas casas, suas poucas coisas e seus sonhos completamente destruídos? De tucanos e de religiões deixo as coisas bem claras por aqui: tenho nojo sempiterno, nojo perenal. De tucanos e da justiça e da sua inacreditável e certeira capacidade de, sempre, botar no rabo dos pobres, dos pretos, dos quase pretos, dos quase brancos, dos quase seres humanos.

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