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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vai lá e bota pra fudê, proclama o derramado amor de deus, o phodão que vive nas nuvens

Não tenhais dúvida, vós que acreditais em tamanho patifão: temei e deixai as pernas em trêmulo pavor e cagai-vos porque o vosso deus do impossível, o vosso deus único, o vosso deus do amor da misericórdia cristã desde o começo dos tempos deixa claro, sempre manso e de mãos postas que, desafiado, botará para vos fuder. Quereis ver, ó crentes?  

“Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”.

Vós tendes razão em proclamar vosso permanente medo, vosso pavor e vosso descontrolado cagaço diante de um pulha assassino de tamanha magnitude. É um genocida descontrolado. 



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