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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carta de Paulo aos que obram

Tem gente muito mal acostumada.

O clero católico, por exemplo. 

Milenarmente (mal) habituados a serem considerados e tratados como "autoridades", de um lado por conta da sua patética e auto-proclamada condição de intermediários e representantes das parolagens divinas e, de outra banda, por suas íntimas e pornográficas ligações com o poder, sempre que confrontados reagem abespinhados como se "autoridades" realmente (ainda) fossem, mesmo em pleno século XXI.

E comportam-se como se estivessem, por força de algum decreto divino, livres da imposição fisiológica de obrar o prosaico e inevitável cocozinho nosso de cada dia numa bela e sempre confortável privada da matriz.

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Este comentário vindo diretamente da Galícia é tão certeiro e pertinente que, pelos poderes de Bröswööll a mim conferidos, promovo-o a parte integrante e inseparável desta postagem. Minha única e desimportante discordância é que o Papa, antes de ser Papa, também foi cura modesto, bispo metido e cardeal arrogante, de modo que nem ele acredita na religião que comanda.

 bemsalgado disse... 

Nunca pensaste, Paulo, que de ser verdadeiro que os curas, e muito particularmente a hierarquia católica e o Papa a sua cabeça, cressem realmente ser verdade o que predicam:

Que existe um Deus Todopoderoso, que todo o fez, incluídos as minúsculas bactérias, e que esse Deus não só trata com eles em exclusiva, senão que ademais são seus únicos representantes na Terra, não viveriam abrumados aplastados por uma responsabilidade tão imensa?

Por esta razão tenho eu chegado à conclusão de que, do Papa para abaixo, nenhum de quem se chamam Principes e Ministros da Igreja, crê em absoluto na religião que praticam.

Muito obrigado por tua licença de publicação de ontem, por tua visita a meu blog, e pelo teu comentário no mesmo.

Um fraternal abraço também, Paulo.
24 de fevereiro de 2012 22:15

Um comentário:

bemsalgado disse...

Nunca pensaste, Paulo, que de ser verdadeiro que os curas, e muito particularmente a hierarquia católica e o Papa a sua cabeça, cressem realmente ser verdade o que predicam:

Que existe um Deus Todopoderoso, que todo o fez, incluídos as minúsculas bactérias, e que esse Deus não só trata com eles em exclusiva, senão que ademais são seus únicos representantes na Terra, não viveriam abrumados aplastados por uma responsabilidade tão imensa?

Por esta razão tenho eu chegado à conclusão de que, do Papa para abaixo, nenhum de quem se chamam Principes e Ministros da Igreja, crê em absoluto na religião que praticam.

Muito obrigado por tua licença de publicação de ontem, por tua visita a meu blog, e pelo teu comentário no mesmo.

Um fraternal abraço também, Paulo.