No programa de hoje, que acabo de ouvir, você, sem citar meu nome, escorou-se numa citação de Rui Barbosa para covardemente ofender-me, chamando-me de canalha.
O que me causa estranheza é que, ontem à noite, você falou fininho e não teve peito para dizer claramente o que pensa a meu respeito.
Veja bem, Paulo, você pode ter a meu respeito a opinião que considerar a mais adequada e correta. O que não é justo, nem cristão (permita-me a fina ironia), é ofender-me publicamente sem ter a necessária coragem de dizer meu nome. Explico porque.
Aqui mesmo neste meu insalubre espaço virtual tenho feito críticas - muitas vezes ácidas e duras -, ao prefeito Canduca e, até mesmo, ao marcos, o padreco minúsculo que dirige a paróquia de Antonina.
Resulta que podem contraditar-me apresentando sua versão ou posição, o que sempre garanti por aqui e, querendo, podem processar-me ou, em casos extremos, até mesmo dar-me uma murro na cara.
Mas você repete o que marcos, o homúnculo de deus, já fez, ou seja, critica-me no seu programa mas, por evidente covardia, não cita meu nome. Acabei de ligar aí para a rádio e pedi cópia das fitas de ontem e de hoje mas, coisa típica de uma organização fascista como a igreja católica, disseram-me que isso somente seria possível com uma ordem judicial e que, mais ainda, como o meu nome não foi citado, dificilmente eu teria exito.
Ou seja, você se utiliza de uma concessão pública para criticar e ofender pessoas, sem citar-lhes os nomes, transformando-se num covardão abjeto e acanalhado, e agindo de modo a dificultar-lhes o direito de resposta.
Não,
não vou constituir advogado, não tenho nem grana nem disposição para,
numa audiência e na minha frente, vê-lo dizer hipócritamente que você não se referia a mim quando disse o que disse: não quero pagar mico vomitando na mesa do meritíssimo juiz da comarca.
Tenho 3 filhos e os dois mais velhos, Paulo Jr. e Luciano, ateus, tiveram gestação de praxe, isto é, passados os 9 meses regulamentares, nasceram em minha vida; já o mais novo, Jean, teve gestação bem mais longa: nasceu em minha vida já com 10 anos, quando decidimos adotá-lo, e crê num deus genérico, se bem entendi, e até mesmo frequentou, sem muita assiduidade, aquela igreja evangélica ali no Largo da Carioca.
É certo que você e eu, imperfeitos seres humanos que somos, tratamos de educar nossos filhos segundo nossos valores, crenças e também dúvidas, e não podemos afiançar ter feito tudo certo, até porque aprendemos a ser pais simplesmente sendo pais, e caminhamos e vamos desenhando o caminho, de modo que posso e devo afirmar com serena certeza que seus filhos foram criados da melhor maneira que você podia e sabia, exatamente como os meus.
Espero sinceramente que seus filhos não sejam abjetamente covardes como você demonstrou ser.
Os meus três filhos não são, isso eu garanto.
5 comentários:
Cequinel
Pelo que tenho acompanhado aí no Ornitorrinco, tá feia a coisa aí do outro lado da serra.
E você, sozinho contra estas instituições religiosas obtusas, está sofrendo ataques sem quase opções de defesa, fora seu blog, que é referência em todo este lado do universo conhecido.
Que fazer companheiro?
A câmara de vereadores te deixou na mão, trâmites judiciais em princípio não resolvem nada e agora? Que sinuca de bico meu caro!
Eu aqui do outro lado da serra tenho certeza absoluta de estes ataques contra sua pessoa são golpes baixos e não refletem a verdade. Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, acho que conheço muito bem o Paulo Roberto Cequinel, na personagem d’o Ornitorrinco, leio diariamente seus escritos e está mais do que claro que é sim, uma excelente pessoa, um irreprimível pai de família e cidadão exemplar.
Sua luta é justa e pode ter certeza do meu apoio por aqui, nas redes sociais ou em passeatas e manifestações na cidade de Antonina.
Não esmoreça, os ataques pessoais são apenas falácias com o objetivo de desviar a atenção dos temas em discussão.
O ESTADO É LAICO E AS REGRAS DA CONSTITUIÇÃO DEVEM SER CUMPRIDAS.
Ou então, que se faça outra constituição.
Abraços
Luiz Skora
Sonia Nascimento disse...
Como ando ultimamente muito comentadora, quero aproveitar o espaço para fazer a defesa do meu Paulo Roberto, o Cequinel, e dizer ao outro Paulo Roberto, o radialista, que o dono deste blog não é e nunca foi um canalha. ele dedicou sua vida à luta pelos direitos da classe trabalhadora. Ele lutou pelo estado de direito neste país e sua voz foi uma das mais fortes do estado do Paraná nos anos de recessão. Ele nunca se omitiu diante de uma injustiça e nunca aceitou servir aos senhores donos dos meios de comunicação, para se dar bem na vida. Meu companheiro é um homem íntegro e de bem, e criou seus filhos pelo exemplo de retidão e honestidade. O senhor, para chamá-lo de canalha, deve ter recebido o seu salário. Parece que é isso que faz. E se esconde e é covarde ao não fazê-lo de forma clara, para que todas as pessoas saibam de quem está falando. É isso. Eu, como ele, não me escondo e não tenho medo de dar nomes a bois. E não poderia deixar de comentar aqui, no local adequado. Graças a Deus (eu acredito em Deus)e aos homens de boa vontade, existe a Internet, um espaço democrático, onde as pessoas podem se defender da antiga imprensa escrita e falada.
15 de março de 2012 14:18
Sônia e Crazy Polska, parem com isso vocês dois.
Desse jeito, vou ficar mais metido do que já sou.
Quem me aguentaria?
Cumpadi,
Meta-lhe bronca! Gosto muito de sua forma de argumentar. É isso aí! A covardia é uma desgraça... ói, ói... mi tira os nêlvo!
Abração!
Paulo,
Não ouvi o comentário do Paulinho "sabico", mas deduzo, por conhecer suas necessidades, que ele foi levado a dizer tamanha sandice por uma questão de sobrevivência.
Sem querer defendê-lo, de alguma maneira Sabico não passa de uma vítima e, por não ter senso crítico, acabou sendo o instrumento dessa gente que se utiliza da religião para pregar o ódio e a intolerância contra aqueles que não têm a postura de rebanho. Mas como sabico é adulto, que assuma seus atos.
Não querendo ser piegas, torço, sineramente, que ele analise o que disse e vocês possam, um dia, se acertarem e, quem sabe, esquecer esse triste episódio.
Mas se isso não acontecer, conte com a minha eterna soliariedade.
Postar um comentário