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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Eleições em Antonina: Napô Júnior vai acabar no Bolsa Familia?

Desocupado como sempre e não tendo porra nenhuma pra fazer a não ser jogar pó-de-mico nos consensos fajutos que resultam em meros ajuntamentos eleitorais, gasto meu tempo comendo minhas goiabinhas regulamentares, defendendo meu filho da LGBTT-fobia de origem religiosa e, aqui e ali, abraçando-me a cães vira-latas à procura de sarna pra me coçar, um dos meus esportes favoritos.
 

Sou patético, reconheço, e não valho nada, e meu único órgão que funciona - e muito mal - é o fígado.
 

Assim sendo, fui ao DivulgaCand do TSE para dar uma olhada básica na declaração de bens dos candidatos a vereador aqui de Antonina e não constatei nada de anormal ou de diferente entre os atuais vereadores e alguns nomes mais conhecidos. 
 
Entretanto, devo dizer que constatei, estupefacto, que o advogado Napoleão Luiz Peluso, o Júnior da fotoshopada candidata a prefeita, a Monica dos procedimentos em trâmite na Comarca (inclusive por supostas corrupção ativa e violações à Lei das Licitações) e das contas reprovadas pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas, descobri, dizia eu antes de ser rudemente interrompido pelo deslizamento incontrolável de problemas legais descendo morro abaixo e ameaçando as urnas eletrônicas, que o infante declarou à Justiça Eleitoral ter bens no valor total de R$ 5.0000,00 (na forma de cotas de uma uma micro empresa), e mais nada, nem um tênis de marca, nem uma garrafa de vinho argentino de boa safra ou um vidrinho de geléia de goiaba, nem um carrinho popular, nem mesmo uma canetinha bic ou uma porção congelada de barreado. 

Pois quero aqui fazer um apelo digamos mezzo cristão e mezzo ateu ao povo capelista: talvez seja o caso de  elegermos o júniorzinho para evitar que ele se se veja obrigado a inscrever-se em algum programa social do petismo búlgaro, meus amigos, ou no Bolsa Advogado, ou no Bolsa Júnior, ou no Bolsa Candidato, embora me pareça muito mais sensato que lhe apliquemos um sonoro e vigoroso pé na bunda!

Digo isso tudo mas não ficaria surpreso se o poverello vier a ser eleito e, quiospa, até acho que vai, infelizmente.

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