SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Viva a política de cotas!

Copiei a imagem de Leila Lopes

 

Li não sei onde um texto de um sujeito que era contra as cotas, e ele esgrimia  um monte de argumentos.
Mas sua argumentação ruiu no dia em percebeu o brilho infinito nos olhos de cotistas, numa festa de formatura ou algo assim.
Eu, que sempre fui favorável às cotas, e sempre tive argumentos consistentes, desde então tenho para mim que o que alumia a necessidade e o acerto desta política, é mesmo o brilho infinito no olhar de altivez destes jovens.
Só por esta razão vale a pena.
O resto é preconceito de classe mérdia.

Um comentário:

A Marreta do Azarão disse...

Cara, eu sou o que hoje se chama de afrodescendente; com 48 anos, na minha época era preto mesmo. E nunca fiquei chorando as pitangas, sempre trabalhei e e estudei em escola pública. Sim, em escola pública, desmentindo aquele discursinho de esquerda recalcada que escola pública antigamente era só pra rico.
Fiz minha faculdade (duas) trabalhando e nunca precisei de cotas.
Como negro, vejo isso como mais uma esmola estatal. Estão dizendo a nós, negros, que somos inferiores, que sem cotas não somos capazes. E não venha me dizer que as cotas são para os pobres, que branco pobre não tem cota.
A propósito, o gesto feito pelas pessoas nesta foto é bem semelhante ao Heil Hitler. Que é um pouco o que estão se tornando os negros hoje, um grupo blindado por lei e se tornando uma pequena gestapo.
Fico triste pelo meus ancestrais, mas o que se pode fazer, né?