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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 15 de setembro de 2012

Leptospirose eleitoral

É claro que nos recordamos que, em 11 de março de 2011, o patifão esfumaçado que mora nas nuvens decidiu dar fim à sua obra nesta parte do mundo, e morros desabavam e enchentes ocorriam em Morretes e em Antonina.

Pois no debate de ontem na Rádio Serra do Mar, dona Munira Peluso, que a cada quatro anos desembarca em Antonina nos ameaçando com sua candidatura e seus incontáveis problemas legais, achou necessário afirmar que estava por aqui e que nadou contra a correnteza e salvou 1.236 crianças, 176 cãezinhos e gatinhos, 54 hamsters e até mesmo 6 petistas daqueles bem jaguarinhas, iguaizinhos a este escriba sarnento.

Posso dizer não não notei e nem tive notícia de tão ilustre presença naquele período de muita dificuldade para todos nós, e admito que posso estar enganado, mas se ela estivesse em Morretes isso não seria nenhum problema, até porque as coisas estiveram também muito complicadas na cidade vizinha. 

De todo modo, é certo que ela estava tão ocupada em sua heróica faina salvadora que perdeu todo seu rebanho, e cousa tal e cousa e lousa, embora, pouco tempo depois da tragédia, Edital de Intimação da Comarca de Antonina tenha atestado que Munira estava em lugar incerto.

Mas como a candidatura tem inúmeros problemas legais e vive numa espécie de UTI jurídica ligada a liminares, e derrete feito chup-chup sob o sol do meio dia, espero que ela não se faça de vítima e de coitadinha - o cerne mesmo do seu discurso - e não invente que teve leptospirose de tanto que andou pelas águas ou, talvez, até sobre as águas.

Glub, glub, glub!!!

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