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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Eu, em Antonina, sinto-me aliviado por não mais votar em Curitiba

Os Ensinamentos do Mestre Xunda
 
Mestre Xunda ensinava seus discípulos no caminho das ilusões perdidas no Vale de Lágrimas da Prefeitura de Curitiba: "Gafanhotos: é preciso sentir os sinais do tempo: quando a mamona for mordida, quando começar chover cocô e os ratos começarem a dividir cargos, o fim estará próximo".

 Entretanto, o mesmo e genial Mestre Xunda, em uma outra pregação, já havia ensinado aos seus discípulos no caminho das ilusões perdidas no Vale de Lágrimas da Prefeitura de Curitiba: "Gafanhotos petistas, em brasília dezenove horas, sintam os sinais dos tempos: ele nos chamou de ladrões, o Gugu, mas isso não importa, porque somos comedores de sapos e, está nas resoluções partidárias, sapos e Gugus precisam ser engolidos a seco; eis que nós, e somente nós, os Altos Ofinoses, somos capazes de avaliar os sinais da mais tórrida boranha e da mais alta conveniência, de modo que tratem de votar sem tossir, nem mugir e nem fazer caras feias, ó rebanho!"

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