Soube que o prefeito eleito, João Dhomero, vencedor com votação robusta, clara e incontrastável, pode ter feito já uma tremenda besteira, segundo gorjeou-me hoje um passarinho boquirroto que costuma pousar em minha janela.
Ontem, durante trepidante entrevista concedida à radio do padreco, o prefeito eleito, que nos vendeu a imagem de candidato purinho que não é político e de madre teresa do saivá a lutar contra os políticos malvadões, teria dito - referindo-se ao Zé Paulo, candidato derrotado - para ele mudar-se de Antonina e para desistir de instalar seu consultório aqui, se é que entendi direito a história.
Pode ter sido apenas um escorregão verbal, um momento infeliz, mas alguém precisa enquadrar o alcaide voluntarioso para explicar-lhe que a campanha terminou, que ele é agora um servidor público, e que o mandato de prefeito não o torna dono da cidade e, muito menos, uma espécie de sargentão destrambelhado a dar ordens aos capelistas.
Ouso mesmo sugerir aos meus diletos amigos Wilsinho Clio e Caetano Machado, pessoas afáveis, educadas e capelistas da maior finura e lhaneza, que tenham logo uma conversa para que ele aprenda a respirar fundo e a contar até 10 antes de falar inconveniências, porque isso de agir feito um valentão não fica muito bem para um prefeito, não é mesmo?
Se age assim antes da posse, o que acontecerá se alguém tecer críticas à sua gestão?
Atualização das 22:20 horas
Para corroborar minha preocupação, vejam que Luiz Henrique já havia publicado este comentário lá no seu indispensável blog:
Ontem, durante trepidante entrevista concedida à radio do padreco, o prefeito eleito, que nos vendeu a imagem de candidato purinho que não é político e de madre teresa do saivá a lutar contra os políticos malvadões, teria dito - referindo-se ao Zé Paulo, candidato derrotado - para ele mudar-se de Antonina e para desistir de instalar seu consultório aqui, se é que entendi direito a história.
Pode ter sido apenas um escorregão verbal, um momento infeliz, mas alguém precisa enquadrar o alcaide voluntarioso para explicar-lhe que a campanha terminou, que ele é agora um servidor público, e que o mandato de prefeito não o torna dono da cidade e, muito menos, uma espécie de sargentão destrambelhado a dar ordens aos capelistas.
Ouso mesmo sugerir aos meus diletos amigos Wilsinho Clio e Caetano Machado, pessoas afáveis, educadas e capelistas da maior finura e lhaneza, que tenham logo uma conversa para que ele aprenda a respirar fundo e a contar até 10 antes de falar inconveniências, porque isso de agir feito um valentão não fica muito bem para um prefeito, não é mesmo?
Se age assim antes da posse, o que acontecerá se alguém tecer críticas à sua gestão?
Atualização das 22:20 horas
Para corroborar minha preocupação, vejam que Luiz Henrique já havia publicado este comentário lá no seu indispensável blog: