Copiei de Mães Pela Igualdade
(o título é o xingamento são de minha integral responsabilidade)
Por Maria Claudia Canto Cabral em Mães pela Igualdade
Senhor Editor de Veja:
Nós, Mães pela Igualdade, repudiamos o texto "Parada Gay, Cabra e Espinafre", publicado na edição de 11 de novembro de 2012, e o fazemos no exercício pleno de nossa condição de mães, geradoras de vida, "esteio das famílias", como gostam de nos tratar os conservadores. Portanto, na condição daquelas que defendem diretos, vida e família.
Direito, como bem define Miguel Reale é FATO+VALOR+NORMA. O fato já o temos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis existem. Valor(es) são vários: dignidade da pessoa humana, igualdade, liberdade, intimidade, ir e vir, segurança, saúde, educação entre outros), faltam apenas as normas, que o Congresso Nacional teima em não votar.
Defendemos a vida DIGNA, para todo ser humano [ou não humano] nascido vivo. Exigimos respeito aos nossos filhos e filhas LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis. Exigimos respeito às nossas famílias, contribuintes do Estado. Exigimos que nossos filhos e filhas e que nossas famílias sejam honradas plenamente, por sermos todxs sujeitxs de direitos.
Somos família, somos célula mater da sociedade. Somos famílias plurais, que como tais acolhem a diversidade e a livre expressão dos seres que a compõem. Nós, as mães, somos genitoras dos humanos e em nossos ventres está a chave da sobrevivência e preservação da espécie.
Os pais, que conosco apoiam filhos e filhas, acolhendo com honra sua orientação sexual, constituem elementos fundamentais não apenas a preservação da vida em sentido estrito – vida no planeta – como também em seu sentido mais amplo: vida digna, com respeito a direitos de todos e todas LGBTH – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis e Heterossexuais. Não aceitamos tal desrespeito e deboche para com nossxs filhxs.
Defendemos os direitos de nossos filhos e filhas, todos, e em especial xs LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis, que:
Se casem, como todo e qualquer outro humano adulto;
Adotem crianças, antes que as ruas as adotem;
Nossas crianças e adolescentes sejam incluídos e acolhidos plenamente na escola;
Professores e professoras sejam qualificados para lidar com as diferenças de orientação sexual e de identidades de gênero;
A violência física, moral, psíquica perpretada em razão de orientação sexual ou identidades de gênero seja severamente punida; e
Crimes contra a vida sejam agravados quando perpetrados em razão de orientação sexual ou identidades de gênero de suas vítimas.
Não queremos direitos especiais ou privilégios, queremos direitos para nossas famílias e mães são leoas em defesa de suas crias. Nós, Mães pela Igualdade, somos leoas na defesa de nossos filhos e filhas LGBTH – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Heterossexuais e exigimos que a revista se retrate na próxima edição, esclarecendo a população que ainda crê nas letras lidas em seu conteúdo, sobre orientação sexual e identidades de gênero.
Por fim, declaramos que a coragem de nossos filhos e filhas LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis de assumir quem são, andando pelas ruas de cabeça erguida é para nós motivo de muito orgulho.
Mães pela Igualdade
www.maespelaigualdade.blogspot.com
maespelaigualdade@gmail.com
Senhor Editor de Veja:
Nós, Mães pela Igualdade, repudiamos o texto "Parada Gay, Cabra e Espinafre", publicado na edição de 11 de novembro de 2012, e o fazemos no exercício pleno de nossa condição de mães, geradoras de vida, "esteio das famílias", como gostam de nos tratar os conservadores. Portanto, na condição daquelas que defendem diretos, vida e família.
Direito, como bem define Miguel Reale é FATO+VALOR+NORMA. O fato já o temos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis existem. Valor(es) são vários: dignidade da pessoa humana, igualdade, liberdade, intimidade, ir e vir, segurança, saúde, educação entre outros), faltam apenas as normas, que o Congresso Nacional teima em não votar.
Defendemos a vida DIGNA, para todo ser humano [ou não humano] nascido vivo. Exigimos respeito aos nossos filhos e filhas LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis. Exigimos respeito às nossas famílias, contribuintes do Estado. Exigimos que nossos filhos e filhas e que nossas famílias sejam honradas plenamente, por sermos todxs sujeitxs de direitos.
Somos família, somos célula mater da sociedade. Somos famílias plurais, que como tais acolhem a diversidade e a livre expressão dos seres que a compõem. Nós, as mães, somos genitoras dos humanos e em nossos ventres está a chave da sobrevivência e preservação da espécie.
Os pais, que conosco apoiam filhos e filhas, acolhendo com honra sua orientação sexual, constituem elementos fundamentais não apenas a preservação da vida em sentido estrito – vida no planeta – como também em seu sentido mais amplo: vida digna, com respeito a direitos de todos e todas LGBTH – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis e Heterossexuais. Não aceitamos tal desrespeito e deboche para com nossxs filhxs.
Defendemos os direitos de nossos filhos e filhas, todos, e em especial xs LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis, que:
Se casem, como todo e qualquer outro humano adulto;
Adotem crianças, antes que as ruas as adotem;
Nossas crianças e adolescentes sejam incluídos e acolhidos plenamente na escola;
Professores e professoras sejam qualificados para lidar com as diferenças de orientação sexual e de identidades de gênero;
A violência física, moral, psíquica perpretada em razão de orientação sexual ou identidades de gênero seja severamente punida; e
Crimes contra a vida sejam agravados quando perpetrados em razão de orientação sexual ou identidades de gênero de suas vítimas.
Não queremos direitos especiais ou privilégios, queremos direitos para nossas famílias e mães são leoas em defesa de suas crias. Nós, Mães pela Igualdade, somos leoas na defesa de nossos filhos e filhas LGBTH – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Heterossexuais e exigimos que a revista se retrate na próxima edição, esclarecendo a população que ainda crê nas letras lidas em seu conteúdo, sobre orientação sexual e identidades de gênero.
Por fim, declaramos que a coragem de nossos filhos e filhas LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Travestis de assumir quem são, andando pelas ruas de cabeça erguida é para nós motivo de muito orgulho.
Mães pela Igualdade
www.maespelaigualdade.blogspot.com
maespelaigualdade@gmail.com
Um comentário:
Excelente texto. Parabéns Maria Cláudia. E parabéns Paulo por divulgar essa carta de repúdio a indecência desta revisteca vendida e nojenta. Nunca gostei dela, mas agora tenho verdadeiro asco. Aos "pais e mães pela igualdade" meu respeito e meu carinho. E aos GLBT que não se curvem diante da hipocrisia humana, que ri e adora o gay da novela e espanca e debocha do gay na vida real.
Adriana Salles
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