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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Patologia religiosa: como é que não pensei nisso antes?

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco Ateu Desalmado, ao cumprimentar os crentes presentes nesta grandiosa quermesse em louvor dos deuses apatifados de todas as origens e extrações, já saindo de fininho pergunta: mas patologia religiosa não é, de modo evidente, completa e acabada redundância?  

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Copiei de Paulopes
(o título é de minha responsabilidade)

França vai combater grupos que apresentam ‘patologia religiosa’
Manuel Valls
O governo francês anunciou que vai combater firmemente grupos de “patologia religiosa”, para garantir a tranquilidade do país.
Em consequência, informou o ministro Manuel Valls (Interior), na foto acima, os imãs estrangeiros radicais vão ser expulsos e haverá a dissolução de grupos religiosos que possam se tornar violentos.
“O objetivo não é usar a força para combater opiniões, mas detectar e entender quando uma opinião pode ter como consequência atos de violência”, disse Valls em uma conferencia onde falou sobre a política oficial para o secularismo. É o ministério dele que supervisiona as relações do Estado com as religiões.
“Vamos avaliar quando é adequado intervir em um grupo que se tornou uma patologia religiosa”, afirmou.
O governo francês pretende, assim, impedir violência como a protagonizada em março deste ano por um muçulmano francês, que matou três soldados e quatro judeus. Para Valls, esse episódio mostrou como o radicalismo de pessoas religiosas pode resultar em violência contra a sociedade.
Estão na mira do governo não só grupos islamitas, como o de muçulmanos salafistas, mas também de católicos, como o Civitas, um movimento leigo de extrema-direita que tem protestado de forma agressiva contra o que considera ser insulto ao cristianismo.
Recentemente, integrantes do Civitas, durante uma manifestação contra o casamento gay, agrediram ucranianas vestidas de freiras com os seios à mostra e uma jornalista feminista.
Valls disse que esses católicos fundamentalistas estão passando da linha da legalidade e, por isso, devem sofrer sanções. A cúpula da Igreja Católica tem se mantido distante do grupo, mas lhe dá apoio discreto quando se manifesta contra a legalização do casamento gay e do aborto.
O ministro afirmou ser uma obrigação do governo combater o extremismo religioso, porque negar “a razão, colocando os dogmas à frente da lei” é “uma ofensa à república”.
Como exemplos de extremistas religiosos, ele citou os criacionistas norte-americanos, islamitas radicais, ultra-tradicionalistas católicos e judeus ultra-ortodoxos, que rejeitam o mundo moderno.
O combate aos grupos que desenvolvem “patologia religiosa” faz parte de uma iniciativa mais ampla do governo francês, a de vigiar a separação entre Igreja e Estado, de modo a garantir a integridade do Estado laico. No domingo (9), o presidente François Hollande anunciou a criação de uma agência para cuidar dessa atribuição. Com informação das Reuters, entre outras fontes.
Fundamentalistas católicos franceses tumultuam peça

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