Em face da tragédia que abalou nossa cidadezinha e que já está a provocar uma escatológica enxurrada de "certezas" e de "julgamentos" - não faltou nem mesmo um histérico de merda pedindo a redução da maioridade penal - fico com a reação do meu neto, que tem 9 anos e é amigo do filho mais novo da família, e frequenta a casa deles, assim como ele vem até nossa casa.
Meu menino soube da tragédia ainda na escola, pela manhã e, ao chegar em casa, tendo confirmação do que havia acontecido, chorou porque estar preocupado com a dor do seu amigo e, mais ainda, estava angustiado porque havia brigado com ele na semana passada. Meu menino queria falar como o amigo, apenas isso.
Acalmei o piá e lhe disse que, assim que fosse possível, lhe desse um abraço.
Vizinhos que somos, eu, Sonia, German, Nayre e Jean abraçamos a família incondicionalmente, sem julgamentos de merda, sem certezas de merda, sem discursos moralistas de merda.
Calem a boca e respeitem a dor infinita destas pessoas.
Meu menino soube da tragédia ainda na escola, pela manhã e, ao chegar em casa, tendo confirmação do que havia acontecido, chorou porque estar preocupado com a dor do seu amigo e, mais ainda, estava angustiado porque havia brigado com ele na semana passada. Meu menino queria falar como o amigo, apenas isso.
Acalmei o piá e lhe disse que, assim que fosse possível, lhe desse um abraço.
Vizinhos que somos, eu, Sonia, German, Nayre e Jean abraçamos a família incondicionalmente, sem julgamentos de merda, sem certezas de merda, sem discursos moralistas de merda.
Calem a boca e respeitem a dor infinita destas pessoas.
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