Sou um renegado, defensor da criminalização dos movimentos sociais, um mantenedor da ditadura.
Sou um burro virtual e não sou cineasta, muito menos ativista. Ativista, como se sabe agora, é nível superior da espécie humana: basta-se a si mesmo e não deve explicações a ninguém.
Sou um merda de um ex-sindicalista. E da CUT, pode isso? Fiz todas as greves, todas as passeatas, as caminhadas, os protestos, todos os panfletaços, as pichações todas nas madrugadas.
Ocupei refinaria de petróleo, meu sindicato apoiou e apóia o MST e, mais de uma vez, levamos alimentação para os sem-terra quando ocuparam prédios públicos em Curitiba. E durante uns dois meses, creio que em 2003, nossa sede abrigou dezenas de famílias sem teto que foram desalojadas em plena madrugada.
Mas não aceito violência em manifestações, não quero coquetel molotov, não quero rojões disparados ao rés do chão.
Como posso, aos 62, admitir que numa porra de uma manifestação tenhamos um monte de feridos e um ou dois mortos?
Sou um burro virtual.
Mas tem uma coisa que não faço agora e nunca fiz: as águas da minha modesta militância jamais serviram aos moinhos da direita.
Não sou fashion, não sou moderno e me recuso a ser liderado por gente que não conheço e, não bastasse, usando máscara.
E vão completamente à merda, "ativistas"! Com ou sem crase!"
Sou um burro virtual e não sou cineasta, muito menos ativista. Ativista, como se sabe agora, é nível superior da espécie humana: basta-se a si mesmo e não deve explicações a ninguém.
Sou um merda de um ex-sindicalista. E da CUT, pode isso? Fiz todas as greves, todas as passeatas, as caminhadas, os protestos, todos os panfletaços, as pichações todas nas madrugadas.
Ocupei refinaria de petróleo, meu sindicato apoiou e apóia o MST e, mais de uma vez, levamos alimentação para os sem-terra quando ocuparam prédios públicos em Curitiba. E durante uns dois meses, creio que em 2003, nossa sede abrigou dezenas de famílias sem teto que foram desalojadas em plena madrugada.
Mas não aceito violência em manifestações, não quero coquetel molotov, não quero rojões disparados ao rés do chão.
Como posso, aos 62, admitir que numa porra de uma manifestação tenhamos um monte de feridos e um ou dois mortos?
Sou um burro virtual.
Mas tem uma coisa que não faço agora e nunca fiz: as águas da minha modesta militância jamais serviram aos moinhos da direita.
Não sou fashion, não sou moderno e me recuso a ser liderado por gente que não conheço e, não bastasse, usando máscara.
E vão completamente à merda, "ativistas"! Com ou sem crase!"
Um comentário:
Taí, gostei! Um verdadeiro ornitorrinco. ;)
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