SOBRE O BLOGUEIRO

Minha foto
Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 13 de julho de 2014

Todos nós, brasileiros, temos agora um amigo, um parente, um familiar, um amigo, um ente querido que foi morto pelas forças de ocupação dos fransionistas

Copiei de Daniel Moraes

O que você faria?
Imaginemos um hipotético povo descendente dos francos – vamos aqui chama-los de Fransionistas – que vive espalhado pelo mundo, em diversos países, como a Tunísia, Marrocos etc. Como eles não têm um Estado próprio, e por estarem sofrendo duras discriminações num desses países onde estão espalhados, eles fundam um movimento chamado Fransionismo.
Esse movimento afirma que esses fransionistas são descendentes dos descendentes dos descentes de Nicolas de Villegagnon, um personagem quase esquecido que governou, por alguns poucos anos, onde hoje é o Rio de Janeiro no século XVI, até daqui emigrar. Em função dessa ancestralidade, eles (pasmem!) afirmam que têm o direito legítimo sobre o Sudeste no nosso país, onde nós brasileiros vivemos há séculos com nossa cultura, nosso povo e nossa história.
Em seguida, uma vez que a América do Sul possui as maiores reservas de água do planeta, e uma das maiores reservas de petróleo submarino do mundo, as grandes potências mundiais, como EUA, Inglaterra e França, rapidamente apoiam o fransionismo para que milhões de francionistas de todo mundo imigrem subitamente para o Brasil e façam da noite para o dia um país deles aqui dentro do nosso país, dentro de nossas cidades de nossos bairros, de nossas ruas.
E eles vêm, ao milhões. Adentram nosso território e, com ajuda das forças armadas americanas, simplesmente fundam um Estado Fransionista no meio do Sudeste brasileiro!
Eu, você, sua família, nosso povo agora viveremos sob domínio cultural, político, econômico, legal, religioso e linguístico de um povo que mal conhecemos que só governou por aqui por míseras décadas há muitos, muitos séculos atrás.
Eis que nossos homens e mulheres brasileiros e brasileiras, junto com nossas Forças Armadas tentam bravamente impedir essa invasão. Porém, os invasores com financiamento e apoio militar esmagador dos EUA, nos derrotam e roubam a região Sudeste do Brasil e fazem de nós brasileiros que aqui vivemos, um povo sem cidadania, sem carteira de identidade, sem título de eleitor, sem assistência médica.
O português não é mais ensinado nas escolas e nosso cristianismo vira minoritário e passa a ser hostilizado. Nossa história e nossa cultura serão sufocadas; nossa tv e jornais agora são deles, na língua deles. Seremos governado por políticos deles, sob suas leis.
Os fransionistas ocupam São Paulo fazendo dela sua capital. Em algumas cidades de periferia nós, os antigos brasileiros, agora sem nacionalidade, somos aglomerados e então cercados por gigantes muros eletrificados e vigiados por guardas armados das poderosas Forças Armadas fransionistas que atiram em quem ousar atravessá-los. Nossos irmãos, pais e filhos estão a viver em guetos, desempregados, e nossas casas têm escassez de comida e de matérias básicas.
Mas eles querem mais. Não bastando o Sudeste, o Estado Fransionsita está se expandindo e já está ocupando o Centro Oeste e o Sul do que era o antigo Brasil antes da invasão. Ano a ano eles ocupam e colonizam o que resta do nosso antigo país. A meta deles é tomar todo o nosso antigo território porque, segundo as lendas deles, a Amazônia era a terra prometida pelo deus deles ao patriarca Villegagnon.
Mas os brasileiros são honrados e lutam. Em algumas dessas pequenas cidades-gueto onde nós estamos concentrados sob péssimas condições de vida, com água e luz racionadas, bravos brasileiros resistem como podem. Criamos um movimento de resistência contra o invasor e seu processo de colonização cada vez mais brutal sobre nosso povo. Fazemos bombas caseiras que, toscas, arremessamos sem direção às suas cidades numa tentativa inútil, porém desesperada de desestabilizá-los. Nossas crianças jogam, inocentemente, pedras sobre seus tanques de guerra.
A resposta do invasor é, há anos, nos bombardear com mísseis, nos fuzilar em nossas ruas, destruir nossas pobres casas com tanques que esmigalham nossas residências até o pó. Vivemos há anos com nossos pais, mães, filhos, amigos sendo destroçados por mísseis fransionistas. Os pedaços dos corpos de nossas mães e de nossos bebês, vimos espalhados carbonizados pelas nossa vizinhança.
Vimos também nossos filhos serem esfolados com artilharia de fósforo branco, uma violenta arma química de destruição em massa – proibida pelas leis internacionais – que provoca terríveis queimaduras e intoxica ao virar fogo em contato com ar. Essas imagens de horror estão em nossas mentes e nossos corpos. São nosso pesadelo cotidiano. E elas nos inflamam ainda mais à luta.
Mas eles dizem que somos nós os terroristas por não aceitarmos a invasão deles em nossa terra! Só aceitam dialogar conosco se nós admitirmos que eles têm o legítimo direito de ter soberania sobre a nosso território que eles tomaram posse. Não cedemos, porém. E eles, então, continuam nos bombardeando, destruindo ainda mais nossas precárias cidades e nos aniquilando dia a dia.
Todos nós, brasileiros, temos agora um amigo, um parente, um familiar, um amigo, um ente querido que foi morto pelas forças de ocupação dos fransionistas. Estamos em pânico, indefesos, chocados, reféns em nossa própria terra. A Comunidade Internacional, dominada pelos interesses geopolíticos dos EUA nada faz. Vivemos um monstruoso horizonte de vermos nossas esperanças se esvairem, assim como se esvaem o nosso povo, nossa história, nossas vidas, nossas famílias.
E você? O que faria nesse cenário de terror?
Ou melhor, o que você fará diante da história real de horror por que passa a Palestina?
‪#‎freepalestine‬

Nenhum comentário: