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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Poeminha para o PT

Vou-me de novo
Lançando-me no ar
Sem nada
Sem corpo
Nem rede debaixo
Pstu psol pcb
Respeitosamente
Haverá não 
Nunca houve
E me redescubro no PT
Eu e minhas dúvidas
Prefiro ainda
Mover-me duvidando
Com gentes que duvidam
E não vomitam certezas
Prefiro a sujeira dos erros
Que a limpeza enganadora
De quem nunca erra
Porque nunca arrisca 
O lançar-se no ar
Sem paraquedas de teorias
Quem nunca arrisca
O lançar-se na vida real
Para sujar-se com o povo
O poema que faço
Entretanto
Não livra a cara dos petistas de merda
E nem a minha
Mas eu faço
Por ser esta a faina
Dos poetas desgraçados

O PT tem salvação?
Tem não
Mas não quero ser salvo
Quero o enxofroso caminho

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