SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

O pouso do poema

POEMA DO DIA 16 DE MAIO

Se bem que um poema
Sempre pode pousar aqui
Como uma borboleta distraída

Uma palavra de asas
Avoa alumiada
Uma palavra flutua
No poema incerto
Nos versos inacabados

Mas o poema
Bem ou mal
Desce e se estatela
No fim da pista
Não há sobreviventes

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