vivo não valho muito
eu quero as regalias do morto
vivo sou memórias incertas
morto sou história
vivo entro na fila
morto posso tudo
vivo pago o preço
morto me anistiam e perfumam
morto me redimem
vivo estou apenas vivendo
vivo cometo erros
morto meus erros serão esquecidos
minhas merdas serão perfumosas
quero os privilégios do morto
Um comentário:
Adorei o poema (sou a suspeita do lado) e amei os marcadores.
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