SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

POEMA DA QUEDA


De árvores não sou feito
Tanto que na queda inevitável 
Agarro-me aos ramos precários
E desabo abandonado
Por minhas poucas certezas
Que sempre me abandonam quando caio
Queda livre certezas que avoam 
Há quem esteja no cume
No alto das certezas
Mas ninguém arrisca
Jogar-se sem paraquedas
Nem eu
Muitos sequer sobem no avião

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