De árvores não sou feito
Tanto que na queda inevitável
Agarro-me aos ramos precários
E desabo abandonado
Por minhas poucas certezas
Que sempre me abandonam quando caio
Queda livre certezas que avoam
Há quem esteja no cume
No alto das certezas
Mas ninguém arrisca
Jogar-se sem paraquedas
Nem eu
Muitos sequer sobem no avião
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