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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tratem de respeitar o povo brasileiro e Dilma Rousseff

Eu visito o Blog do Altamiro Borges todos os dias 

Altercom critica tortura da mídia


Reproduzo nota oficial da diretoria da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores Individuais de Comunicação (Altercom)

Passados 19 dias desde a vitória de Dilma Rousseff sobre Serra, por uma vantagem de 12 milhões de votos, a oposição e seu dispositivo midiático não recolheram as garras um só minuto.

Cinco dias após o revés nas urnas, o candidato derrotado estava em Biarritz levando um 'por que no te callas', em resposta a tentativa de armar o palanque da oposição em território francês.

O jornalismo que lhe dá apoio irrestrito não deixa por menos e cumpre escancaradamente uma agenda de terceiro turno. Dia sim, dia não, uma crise produzida e maquiada ganha as manchetes da mídia conservadora numa escalada ao mesmo tempo sôfrega e frívola.

Não escapa ao observador mais criterioso que os temas são apenas um ornamento do estandarte antecipadamente empunhado. A intenção, clara, é minar a autoridade da Presidente eleita antes mesmo de sua posse.

Agora, o dispositivo midiático da oposição reedita o "pau-de-arara" e empenha-se em dar legitimidade 'jornalística' a um relatório produzido pela ditadura militar sobre a militância revolucionária de Dilma Rousseff nos anos 70.

O que se promove nessa espiral é a reprodução simbólica das sessões de tortura perpetradas durante 22 dias seguidos contra uma jovem de 19 anos pelo regime de fato.

É aberrante do ponto de vista do fazer jornalístico emprestar credibilidade ao que foi transcrito por um Estado terrorista, concedendo força de prova ao que uma mulher declarou sob tortura.

Ademais, é um agravo à ética jornalística que uma mídia comercial ainda atue como aliada do extinto regime ditatorial, ao tomar seus documentos como válidos e legais.

Finalmente, constitui um escárnio em relação à história o fato de que a mesma mídia -os mesmos veículos - que se esponjou em benefícios econômicos e políticos concedidos pela ditadura nunca ter demonstrado maior interesse em apurar e divulgar os crimes cometidos pelo regime. Todavia, empenha-se acintosamente em se associar novamente à matéria pútrida urdida sob o regime do pau-de-arara para atacar a honra uma combatente da liberdade.

O enredo dessa trama está para o bom jornalismo, assim como o rio Tietê para a preservação do meio ambiente. A aposta em curso é a de que, uma vez Lula fora da cena política, não haverá força capaz de deter o trator oposicionista, cujas rodas em poucos meses pretendem transitar por cima do cadáver político do novo governo.

A mídia progressista repudia firmemente essa campanha ardilosa e coloca-se em prontidão para denunciá-la em respeito à vontade soberana do povo brasileiro.

O Ornitorrinco, puto dentro das calças, pede a palavra para dizer, em alto e bom som e claramente que qualquer um que, por qualquer meio, seja blog pessoal, site, e-mail ou a merda assemelhada ouse dizer ou sugerir que Dilma Rousseff, presidente eleita, tenha praticado "crimes" por ter ousado, aos 19 anos, lutar contra a ditadura militar assassina, ilegítima, violenta e espúria, não passa de rematado filho-da-puta parido pelo cú sujo de mãe rastejantemente jaguara. 

Isso é uma ameaça ou tentativa canhestra de impedir que abostados e patifes de diferentes extrações possam dizer o que pensam? Não, quem quiser publicar, replicar, apoiar, reproduzir, obviamente que o faça, até porque Dilma Rousseff lutou corajosamente e centenas de outros brasileiros morreram nas masmorras da ditadura e no bom combate no Araguaia, por exemplo, para que, hoje, as liberdades estejam plenamente garantidas. 

O que digo é que quem o fizer será um sarnento jaguara filho-da-puta parido pelo cú sujo de uma mãe jaguara.   

Porque eu tenho que ter educação, paciência e finesse com esse tipo de gente?  Porque eles podem dizer que Dilma foi uma "terrorista" e eu não posso dizer que eles foram paridos pelo cú sujo das suas mães jaguaras? 

Por favor, não me peçam paciência e não me peçam palavras menos duras, ou mais educadas com esse tipo de rebotalho podre. 

Tenho compromissos pessoais definitivos com minha modesta luta com meus filhos e com meus netos. É o que posso deixar. É o que posso e devo fazer - e faço e farei! -, e pago a porra do preço.

Um comentário:

Loan disse...

Essa mídia podre que hoje vemos na televisão está com seus dias contados. O mau sempre existirá, no entanto a tecnologia está crescendo e com isso os meios de comunicação não estão mais restritos a um só lugar.

"You can fool some people sometime, but you can't fool all the people all the time."