Eu visito o Blog do Reginaldo Gouvea todos os dias
O
Ornitorrinco esclarece: antes que o prezado e desavisado internauta fique com cara
de ouvinte do Professor Pasquale, leia os meus posts Avô milagroso? e
Que língua a nossa, meus caros amigos e, ainda, Moeda de troca, se eu
tivesse um hífen!, do nosso querido Reginaldo Gouvea.
Reginaldo sustenta que O Ornitorrinco cometeu erro ao escrever as frases "...ele poderia me chamar, vejam que chique...", e "... se mais nada a vida tivesse me oferecido...", argumentando que o correto seria poderia-me chamar e tivesse-me oferecido.
Pesquisei e saio com a minha cachola de poucas luzes aquecida e fumaçeando. Ocorre que estamos, eu e RG, rigorosamente certos e errados, dependendo da tese defendida pelos gramáticos.
Entendimento 1: o verbo poder é um verbo auxiliar e, no caso da frase "... ele poderia me chamar, vejam que chique...", o verbo que atrai a partícula me é chamar, o verbo principal, e não poder, que é o verbo auxiliar que, como é próprio, auxilia, ajuda, mas quem manda na oração é sempre o verbo principal.
Reginaldo sustenta que O Ornitorrinco cometeu erro ao escrever as frases "...ele poderia me chamar, vejam que chique...", e "... se mais nada a vida tivesse me oferecido...", argumentando que o correto seria poderia-me chamar e tivesse-me oferecido.
Pesquisei e saio com a minha cachola de poucas luzes aquecida e fumaçeando. Ocorre que estamos, eu e RG, rigorosamente certos e errados, dependendo da tese defendida pelos gramáticos.
Entendimento 1: o verbo poder é um verbo auxiliar e, no caso da frase "... ele poderia me chamar, vejam que chique...", o verbo que atrai a partícula me é chamar, o verbo principal, e não poder, que é o verbo auxiliar que, como é próprio, auxilia, ajuda, mas quem manda na oração é sempre o verbo principal.
Portanto, está correto escrever ele poderia me chamar, ou ele poderia chamar-me, ou se mais nada a vida tivesse me oferecido, mas não é correto escrever ele poderia-me chamar e tivesse-me oferecido.
Entendimento 2: o jeito trazido a lume pelo Reginaldo está correto e representa o falar lusitano, que encosta o pronome no verbo auxiliar (poderia-me e tivesse-me), mas o meu jeito também está correto por ser representação do falar brasileiro que encosta o pronome no verbo principal, conforme o entendimento 1.
Entendimento 3: há escritores e gramáticos, inclusive brasileiros, que consideram errado manter o pronome solto entre os verbos, como eu fiz (poderia me chamar ou tivesse me oferecido oferecido) e, usam o jeito lusitano de falar, como Reginaldo sustenta (poderia-me chamar e tivesse-me oferecido).
Assim, mais ou menos como numa convenção do PSDB, declaro que eu e Reginaldo estamos certos, que eu e Reginaldo estamos errados, que eu estou certo e que Reginaldo está certo, que eu estou errado e que Reginaldo está errado. Vocês entenderam alguma coisa?
Ora, pois, mesmo com tremoços e fados, vinho verde e bacalhau, pastéis de Belém e sardinhas na brasa, milagres e segredos de Fátima, devo enfatizar que, guardadas as devidas proporções, o PMDB cumpre papel de partido auxiliar numa aliança que é hegemonizada pelo PT, o partido principal, que manda e que, ao fim e ao cabo atrai não apenas os pronomes, mas como é inevitável, os deputadões todos, inclusive aquele de Minas, o Newton Cardoso, que é agora o novo herói do Tutuca.
6 comentários:
Caro Presidente do querido M.E.R.D.A. e professor Paulo Roberto "pasquale" cequinel, é com superlativo prazer que se dirijo-me a vossa pessoa, cujo pronome oblíquo é de conhecido oculo, que me derijo-me a vossa senhoria para que o senhor se me dissesse-me se me te se nos vos em Antonina ou se me te se nos vos em santa catarina?
Aproveito-me da oportunidade para anafórica e cataforicamente, vos desejar-lhe votos de estima e consideração por vós
Quedamo-nos em júbilosa alegria aqui na serventia de Valle Porto.
E vós, cognominados Amigos do Jekiti, quedam-se em que terras, estas, as capelistas, ou aquelas, as de Nossa Senhora da Luz dos Pinheirais?
CAULO POBERTO PEQUINEL
THE PERNOSTIC ORNITORRINCO COMPANY
Compartilho do pensamento do professor Marcos Bagno, estudioso da nossa lingua portuguesa, que diz que o importante é a mensagem (conteúdo) e não a forma, ou seja o ínclito professor Pasquale que me perdoe, mas a norma culta é muito chata e enfadonha. Prefiro o modo mais prosaico e descontraído de falar , pensar e escrever. Cequinel, vc tem meu apoio para escrever como quiser. rs.rs.rs.
Estou em curitiba. Não posso descer à terrinha, por conta da um compromisso com minha filha
Semana que vem estarei aí, gran comandante!
abraços
Ainda bem que compromissos com nossos filhos são, como é apropriado, eternos.
Diga pra sua menina que estarei aqui na torcida, a modesta torcida de um pobre Ornitorrinco meio doidinho. Boa sorte pra ela.
Sorte nossa, que temos filhos melhores do que pudemos ser.
PULO ROBERTO SON CEQUINEL
THE BIG ONE ORNITORRINCO CEQUINEL
Ela está no quarto estudando para a prova de patologia. Acho que ela está de gozação comigo.
grato,
abraços
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