Pois. Tiririca recebeu 1 milhão e 300 mil votos justamente no estado que
é tido como o mais desenvolvido e o mais importante do Brasil.
Por coincidência, vejam vocês que adoram cagar na cabeça de Tiririca, São Paulo é o mesmo estado - e, não se esqueçam, quiospariu!, a porra do estado mais importante - que, a
cada quatro anos, reelege Paulo Salim Maluf com votações nunca
inferiores a 400 mil votos.
Paulo Salim Maluf, eleito e reeleito pela paulistada varonil não pode
hoje sair do país, pois será preso pela Interpol. Embora deva falar e
escrever sem erros formais importantes - é até engenheiro e paulista, imaginem! -, ao fim e ao cabo não
passa de notório ladrão de dinheiro público, condenado, um corrupto de
merda, e vocês ficam preocupados com o Tiririca, meus caros? Vocês não
têm coisa melhor para fazer?
Eu, comendo minhas goiabinhas regulamentares devo dizer, alto e bom som
que prefiro Tiririca: ele é, liminar e definivamente, muito melhor
que o Maluf.
Tratem de procurar, bando de desocupados, aqui no Paraná e aqui em Antonina e cercanias os nossos malufes e malufas.
Há muitos,
todos respeitáveis, todos de narizão empinado e patrimônios
inexplicáveis.
Eu, Tiririca improvável, tanto quanto posso e tento, não sou hipócrita.
Boa noite, cinderela!
SOBRE O BLOGUEIRO
- PAULO R. CEQUINEL
- Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
- Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.
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