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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Do que nos livramos: O Herói da República de Higienópolis

 Eu visito Carta Maior todos os dias

O mito construído pela mídia demotucana que durante anos de pré-campanha vendeu José Serra como sinônimo de gestor público eficiente, dissolve-se nas chuvas de verão. O mito é contestado em seus próprios termos, por um igual ou pior que ele. A primeira medida tomada pelo também tucano Geraldo Alckmin no governo de SP - discípulo assumido do 'choque de gestão' que é -  foi determinar  rigorosa auditoria em todos os contratos de terceirização de serviços públicos assinados por Serra. Alckmin também adiantou que poderá reduzir o valor dos pedágios que Serra defendia como 'proporcionais' à qualidade dos serviços prestados por São Paulo, sem disfarçar o desdém por tudo o que o pavonato tucano considera como 'resto', ou seja, o Brasil. Dificilmente a 'obra' de outro desafeto dos alckmistas, Paulo Renato, ex-centurião de Serra em 'contratos educativos' com editoras como a Abril, Globo, Folha, Estadão, etc, escapará da malha fina da linhagem tucana que voltou ao poder nos Bandeirantes. Aos poucos se verá que a construção midiática estampada em Serra - a direita eficiente X esquerda populista e perdulária - tinha prazo de validade de um pote de iogurte e aderência política restrita ao bairro de Higienópolis em SP, meca do conservadorismo elitista que pretendia derrotar Lula e Dilma para repetir - no plano nacional - a maracutaia chique perpetrada contra o interesse público em SP.
(Carta Maior,04/01/2011)

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