Reginaldo, o Gouvea, pergunta entre perplexo e preocupado e a meio caminho entre aturdido e algo desarvorado: Querido Ornitorrinco, existe a palavra presidenta e, se não existe, podemos pedir o impeachment da búlgara abortiva?
Pois o Ornitorrinco, não tão querido assim, vamos logo avisando, responde ao nosso querido tucano-esverdeado do Bairro Alto que, pobrezinho, foi recentemente depenado na disputa eleitoral, instando-o a prestar muita atenção, que não vamos repetir.
Sim, prezado RG, existe a palavra presidenta e ela significa, desde que esteja antecedendo o nome limpo, digno e bonito de Dilma Rousseff:
1. primeira mulher a presidir o Brasil, fato histórico e cheio de signos importantes.
2. mulher corajosa que, muito jovem, quase adolescente, foi presa e barbaramente torturada pela milicada-varonil, gente muito valente quando andava em bandos armados a sequestrar e a matar brasileiros e brasileiras que ousavam lutar contra a tirania.
Fixados os significados, os signos e as luzes todas da palavra e de Dilma, enfatizamos que não há nenhuma possibilidade de terceiro turno ou de impeachment, tucanada estrebuchante. Muito ainda há para ser feito, e tanto que, a depender deste Ornitorrinco de merda, vocês não voltarão a governar o Brasil tão cedo. Tratem pois de enfiar a violinha desafinada no saco e não apostem um centavo no Aécio Neves, ou no Beto Richa ou em qualquer tucano paulista adorador de josé maria escrivá, de são josé serra atingido e agora, do polacão voador João Paulo II, transformado em beato, creio eu.
De todo modo, se não existir, o Ornitorrinco no uso das suas atribuições decreta que está criada a palavra presidenta apenas para poder dizer, alto e bom som: Viva a Presidenta Dilma Rousseff!!!
Viva a luta das mulheres brasileiras!!!
Viva a vitória do povo brasileiro!!!
SOBRE O BLOGUEIRO
- PAULO R. CEQUINEL
- Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
- Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.
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