Observem que no edredon usado durante 2011 foram feitas diversas anotações relacionadas às conversas havidas entre prefeitura e poder econômico. Nossa reportagem conseguiu anotar "barigui", "malvinas", "km.4", "emparedar os vereadores" e "discrição". Algum aspone tentou apagar as expressões " |
Obviamente, tais furdunços acontecem reservadamente, isto é, ninguém chama a vizinhança, a associação de moradores ou o Ministério Público para dicutir detalhes da coisa toda, de modo que podemos dizer que as atividades feitas sob nossos edredons são sempre de caráter privado.
Entretanto, a Constituição Federal proibe que qualquer esfera do poder público possa agir sob edredons, ou seja, a Prefeitura Municipal de Antonina não pode nunca fazer qualquer coisa às escondidas, e isso está na lei.
Infelizmente, a nossa prefeitura e o poder econômico enfiaram-se, em 2011, debaixo de edredons e, de repente, ainda meio pelados e desgrenhados, saíram à luz e, sem nenhum pudor, atropelaram a Câmara e centenas de famílias com uma lei que propõe alterar o uso do solo em extensas áreas na cidade.
Ao contrário das atividades lúdicas que praticamos em casa, a prefeitura está legalmente obrigada a chamar todos os interessados para que vejam o furdunço todo, meus caros, ou seja, a população tinha que conhecer, acompanhar, discutir e aprovar as alterações que a prefeitura e o poder econômico urdiram debaixo de convenientes e discretos edredons, muito especialmente as consequências negativas que impactarão nossas vidas.
Jogando limpo e com derramada franqueza, como sempre faço aliás, deixo meridianamente claro que, se o vereador Luis Carlos Polaco apóia as alterações que a prefeitura e o poder econômico urdiram eu, que já as tenho brancas, trato de colocar minhas barbas em molho abundante e preventivo.
O nobre vereador não perde nunca, vocês já repararam?
Então, está dito.
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