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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nojo infinito: os anônimos de merda que infestam Antonina estão hoje em êxtase

Vi o panfleto anônimo que contém pesadas acusações (que eu já tinha ouvido, e faz tempo) contra o candidato João Dhomero e, com a necessária ênfase, quero deixar claro que considero irrelevante se o conteúdo é verdadeiro ou não.

Deixo também claramente assentado que julgo a candidatura João Dhomero inconsistente, no mínimo e com alguma dose de boa vontade, por sequer ter programa de governo (como aliás o próprio candidato já admitiu em comício), e por utilizar o discursozinho safado e mentiroso do anti-político que não se mistura.

Muito bem e cousa e lousa.

Ocorre que tenho nojo incontido desta prática torpe, muito comum aqui em Antonina, pois acusações lançadas sob a proteção dos biombos confortáveis do anonimato constituem ato de gente sem caráter que, se é capaz de fazer uso disso como método de disputa político-eleitoral, certamente não terá nenhum limite quando no exercício do poder.

No que me diz respeito, os autores são patifes abjetos e desprezíveis, autênticos covardões de merda que jamais poderão encarar seus filhos de frente, olho no olho.

Quem acusa e não assina, e nem assume as consequências do seu ato, merece deste velhote ranzinza o mais completo desprezo. 

Nojo infinito.

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