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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Antonina: é triste, mas é verdade

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco saúda os presentes nesta grandiosa quermesse em louvor de São Eduardo Bó e manifesta sua alegria em reproduzir, pela primeira vez, um texto ácido deste antoninense chato pra caralho, no melhor sentido da expressão.   
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Copiei do palavradobó

Viver em uma cidade pequena tem seus bons e maus momentos. E Antonina tem cacoetes bem característicos que incomoda qualquer ser pensante, como por exemplo, alguns prestadores de serviços e entidades públicas*.
Não se surpreenda se por aqui vier encontrar:
Um porto sem navio;
Uma Estação Ferroviária sem trem;
Um Teatro sem programação;
Um Posto de Informações sem atendente;
Um hospital sem médico;
Uma escola sem professor;
Uma farmácia de plantão fechada;
Um restaurante que não atende pro almoço;
Um hotel sem atendente noturno;
Um vigia noturno que não quer trabalhar a noite;
Um posto de combustível que não tem gasolina;
Uma padaria que não tem pão;
Uma associação de bairros sem associados;
Um barracão de Escola de Samba sem sambistas;
Uma igreja sem padre;
Um Mercado sem especiarias;
Um Mirante sem acesso;
Uma Fonte sem água;
Uma Cia de Tratamento de Esgoto sem rede e estação;
Um taxista que dá carona... e
Um povo sem Memória.
Mas não arredo o pé daqui. Sou teimoso e ainda acredito na evolução da espécie.
Sarava!
*todas as situações já foram por mim vivenciadas.

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