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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Gleisi Hoffmann: de obrada em obrada, segue a marcha da sua candidatura ao governo do PR

Nós, do Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco, já declaramos que em 2014 votaremos em Gleisi para governadora. 
Sabem a história do "menos pior"? Pois é.
Mas a coisa 'tá ficando feia, meninos e meninas. 
Ela não pára de pisar no tomate e de enfiar o pé na jaca (veja aqui), de modo que estamos aqui postos em relativo sossego e comendo nossas goiabinhas regulamentares e, sempre com nosso cérebro desidratado no modo LIGADO, ficamos a nos perguntar: por que devemos mesmo votar em Gleisi?
Vejam a mais nova e malemolente obrada da nossa bela ministra.
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Copiei de Unisinos


Nota Oficial

A Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul - ARPINSUL, vem a público manifestar sua indignação e repúdio pela decisão da Ministra Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, em suspender as demarcações de terras indígenas no Estado do Paraná.

O pedido da Ministra Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, para suspender a demarcação de terras indígenas no Estado do Paraná, que sempre primou pelo diálogo com os Povos Indígenas, coloca um marco negativo nas relações respeitosas que o Paraná exemplarmente desenvolveu com os Povos Indígenas, o que retrata a arrogância do cargo que Gleisi ocupa na cúpula do governo.

A causa da lamentável decisão foi a sua suposta candidatura ao governo do Paraná, onde ela quer ser eleita governadora no próximo ano. As vaias que a Presidente Dilma recebeu quando em visita nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, por movimentos organizados pelo agronegócio que disputa a posse das terras tradicionalmente ocupadas com os Povos Indígenas transmitiu certo peso nas suas intenções políticas. E para ser eleita, tem que fazer as vontades dos fazendeiros que com certeza vão financiar seus gastos de campanha.

Outra condição absurda é submeter a Embrapa uma empresa de pesquisa do governo, a avaliação dos processos demarcatórios das terras indígenas. Isto é no mínimo um ato nefasto, na medida em que coloca por terra o trabalho sério de técnicos do próprio governo, para desavergonhadamente privilegiar o agronegócio!

A Embrapa é tão somente uma empresa de pesquisa e que agora passa a ter o papel de avaliar, a fins inconfessáveis, os estudos em andamento realizados pela Funai, desmerecendo e publicamente desmoralizando um órgão do próprio governo, que chegou ao desgaste que hoje se encontra por desmandos e irresponsabilidades do próprio Executivo, que gradativamente provocou tal desgaste.

A falha não é da Funai, a falha se deve ao conjunto de decisões equivocadas que o Estado Brasileiro tem tomado em relação aos Povos Indígenas, que agora são colocados publicamente como os inimigos do governo e do agronegócio e consequentemente do desenvolvimento. É muito mais fácil encontrar um culpado para os seus sucessivos erros, do que encontrar uma saída negociada e civilizada para a questão indígena, que merece o respeito e a consideração das instituições do Estado.

Mais uma vez os direitos indígenas sofrem um duro golpe daquele que deveria defendê-lo, o Estado Brasileiro, no entanto o agronegócio é o merecedor das recompensas, da solidariedade e da proteção do Estado Brasileiro em detrimento de direitos humanos e fundamentais conquistados a nível nacional e na arena internacional a duras lutas pelos Povos Indígenas, direitos estes jogados no lixo da história pelos colonizadores e pelo Estado, que agora cala a nossa voz em nome do desenvolvimento.

Enquanto o Estado Brasileiro não tratar a questão indígena com o respeito que merece, os conflitos serão constantes e a violação de direitos humanos se intensificará ainda mais, porque não nos calaremos e seremos implacáveis na luta pelos direitos que custaram o sangue dos nossos antepassados!

NUNCA MAIS UM BRASIL SEM OS POVOS INDÍGENAS!

ARPINSUL

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