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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Acreditem, a foto de Dirceu algemado seria apenas uma senha

Copiei do Gilson Sampaio

Há um ponto fora da curva, ops, fora da curva, não, fora do gráfico, fora do papel, fora da mesa, fora do quadro-negro, fora de qualquer foco, nessa pantomima que foi a votação sobre a existência ou não dos embargos infringentes.

Fosse invertida a ordem de votação bastaria o pronunciamento do Ministro Celso de Mello para calar todos os outros ministros, tão óbvia a prova oferecida registrada nos anais do Congresso: mensagem de FHC - de 1998 - pedindo a extinção dos embargos infringentes foi recusada!

É inacreditável que somente o Ministro Celso de Mello tenha se dado conta disto.

É inacreditável que os batalhões de assessores dos ministros que votaram a favor do direito aos embargos infringentes não tiveram a iniciativa de pesquisar no Congresso, que é o fazedor leis, sobre o assunto.

É inacreditável que o batalhão de advogados dos acusados também ficassem com cara de paisagem.

É inacreditável que parlamentares dos PT tenham se esquecido que votaram contra a mensagem de FHC. Parlamentares da base também concorreram na mesma omissão.

É inacreditável que todos os jornalistas especializados na cobertura do Congresso tenham se esquecido que este mesmo Congresso recusou a extinção dos embargos infringentes.
Gravíssimo foi o comportamento de Gilmar Mendes, que à época da mensagem de FHC pela supressão dos embargos infringentes era sub-procurador da Casa Civil, portanto de pleno conhecimento do ocorrido. Se isso não é má fé, eu não sei o que possa ser.

A batalha do STF não foi uma contenda por opiniões, foi um ensaio de golpe branco.

Acreditem, a foto de Dirceu algemado seria apenas uma senha.

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