Depois de Benjamin Bee, militante LGBTT, amigo e desafeto católico ter dito "E voto contra o PT para salvá-lo" eu, além de respirar fundo uma, duas, três e dez vezes, encontro estas certeiras linhas que compartilho com os quase 12 malucos que visitam este pantanoso blog todos os dias.
Copiei do Gustavo Gindre
Aos amigos petistas.
É claro que política também se faz com paixão e uma certa dose de crença, mas é fundamental ser capaz de fazer uma análise racional dos fatos.
Embora discorde, aceito como válido o argumento da governabilidade.
Mas, por favor, parem com esse papo de dizer que a oposição de esquerda ao governo faz o jogo da direita. Isso é ridículo e empobrece o debate com argumentos ad hominem.
Por que seria de direita criticar o governo (e as vezes coincidir taticamente com o PSDB e o DEM que, por motivos totalmente diversos, também criticam o mesmo governo) e não seria de direita fazer alianças com o Maluf, o Collor, a Kátia Abreu e quase todo o agronegócio, o Jader Barbalho, o Renan Calheiros, o Francisco Dornelles, o Sérgio Cabral, o Crivella e a IURD?
Por que hoje a Marina e o Eduardo Campos são de direita e até ontem uma era ministra do Meio Ambiente e o outro da Ciência e Tecnologia e recebia o apoio do PT em Pernambuco? (Quero deixar claro que, na minha opinião, Campos sempre foi de direita e Marina fez essa transição há muito tempo.)
Por que não seria de direita entregar o Ministério das Cidades ao partido do Maluf e as Minas e Energia ao Sarney?
Argumentem com a necessidade da governabilidade, ok. Eu, por exemplo, discordarei, mas faremos um debate político, como político deve ser.
Mas, parem com essa coisa de dividir o mundo entre fiéis e infiéis. Parem de dizer que criticar o governo é ser de direita apenas por isso, pela critica. Essa postura empobrece demais o debate. Afinal, fé não se discute!
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Copiei do Gustavo Gindre
Aos amigos petistas.
É claro que política também se faz com paixão e uma certa dose de crença, mas é fundamental ser capaz de fazer uma análise racional dos fatos.
Embora discorde, aceito como válido o argumento da governabilidade.
Mas, por favor, parem com esse papo de dizer que a oposição de esquerda ao governo faz o jogo da direita. Isso é ridículo e empobrece o debate com argumentos ad hominem.
Por que seria de direita criticar o governo (e as vezes coincidir taticamente com o PSDB e o DEM que, por motivos totalmente diversos, também criticam o mesmo governo) e não seria de direita fazer alianças com o Maluf, o Collor, a Kátia Abreu e quase todo o agronegócio, o Jader Barbalho, o Renan Calheiros, o Francisco Dornelles, o Sérgio Cabral, o Crivella e a IURD?
Por que hoje a Marina e o Eduardo Campos são de direita e até ontem uma era ministra do Meio Ambiente e o outro da Ciência e Tecnologia e recebia o apoio do PT em Pernambuco? (Quero deixar claro que, na minha opinião, Campos sempre foi de direita e Marina fez essa transição há muito tempo.)
Por que não seria de direita entregar o Ministério das Cidades ao partido do Maluf e as Minas e Energia ao Sarney?
Argumentem com a necessidade da governabilidade, ok. Eu, por exemplo, discordarei, mas faremos um debate político, como político deve ser.
Mas, parem com essa coisa de dividir o mundo entre fiéis e infiéis. Parem de dizer que criticar o governo é ser de direita apenas por isso, pela critica. Essa postura empobrece demais o debate. Afinal, fé não se discute!
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