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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Carta Aberta a CUT/PR

Conforme nos ensinou o magistério cirúrgico de Estanislau, O Estripador da Barreirinha, vamos por partes:
1. Primeiramente, Fora Temer, Fora Ratão Golpista!
2. Eis-me aqui, meninos e meninas da Egrégia Direção da CUT-PR, para falar de Adalberto Prado, Jaime Cabral, Rosangela Basso, Derci Pasqualotto, Osni (Bancários de Umuarama), Ceará, Joaquim e Toninho (Bancários de Londrina), Zeno Minuzzo, Izabel Cristina, Olga Estefânia, Adelmo Escher, e de outros nomes que fogem pelos desvãos da minha pouca memória.
3. No formidável site da CUT tem lá um link que conta nossa história e - putaqueospariu! - nenhum dos nomes que citei aparece, é como se tivessem evaporado, é como se fosse possível falar de uma "história da CUT-PR" sem falar também das mulheres e homens que concretamente fizeram esta história.
4. As companheiras e os companheiros que nominei e que vocês pateticamente escondem pegaram o touro a unha, em tempos que não tínhamos grana pra porra nenhuma, e sei do que falo, eu estava lá também, e negociei algumas vezes com o meu Sindipetro PR/SC adiantamentos de mensalidades para que pudéssemos pagar as contas todas e os salários dos nossos funcionários, e coisas assim tão pouco revolucionárias e descoladas.
5. Esses malucos e essas malucas percorreram o estado todo, deram-se inteiros para a construção e consolidação da nossa CUT/PR mas, no site oficial não está contada história nenhuma: tudo é mero, impreciso e preguiçoso registro de datas e locais. Não há gente de carne e osso lá, não há militância.
6. Costumo dizer aos meus filhos e netos, por último, que sou fundador e que presidi a CUT/PR, e que tenho orgulho da minha modesta militância, embora essa informação não esteja impressa no site oficial e modernoso.
7. Até hoje jurava ter sido eleito Presidente da CUT/PR em 1987, agosto, Londrina, no que foi o 3º Congresso Estadual. Vejo agora, todavia, que devo ter sonhado, ou que me deram um boa noite cinderela, ou devo ter caído e batido minha cacholinha de poucas luzes ou que, horror absoluto, me considerem apenas o mais lindão e charmoso presidente que a CUT/PR jamais teve, o que repilo com a ênfase necessária, vez que não sou apenas um corpo bonito, eu tenho talento!
8. De modo que, além de querer os nomes dos meus companheiros e companheiras todos que citei lá na história da CUT/PR, requeiro com fulcro na legislação aplicável que se esclareça de vez se fui - como acredito piamente! - presidente, secretário-geral, servidor de café e porteiro da gloriosa CUT/PR!
9. Deixem de preguiça e pesquisem, porra!

(Os companheiros e companheiras citados podem e devem indicar outros e outras que eu tenha esquecido)

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