O cartaz que a moça carrega diz que ela é de Austin, Texas
e pode viver em Israel porque é judia.
O cartaz do rapaz diz que ele é palestino,
mas não pode retornar à sua terra porque não é judeu.
Lambido do Blog do Bourdoukan
E aconteceu aquilo que todos já esperavam.
O parlamento de Israel aprovou
projeto de lei que exige das pessoas que requeiram a cidadania
israelense prestem um “juramento de lealdade” a Israel definida como
“estado judeu e democrático”.
Falta apenas a aprovação da suprema corte, aquela que permite a “tortura moderada”.
Se alguém souber o que significa tortura moderada que se manifeste.
O padrinho dessa lei é o chanceler Avigdor Liberman, ex-leão de chácara e ex-crupiê de cassino da então Moldávia soviética.
Essa lei visa principalmente os árabes-israelenses que os dirigentes de Israel querem jogar ao mar.
Não é sem razão que Liberman gosta de iniciar os seu discursos com a frase “ morte aos árabes” .
A aprovação dessa lei racista já começou a criar problemas internos no pais.
Manifestações
de protesto estão acontecendo contando com a participação de
intelectuais e artistas, entre os quais, Shulamit Aloni, Uri Avnery,
Alex Ansky, Shery Ansky, Menachem Brinker, Ran Cohen, Ruth Cohen, Yaron
Ezrachi, Galia Golan, Haim Guri, Sna'it Gisis, Yoram Kaniuk, Dani
Karavan, Yehoshua Knaz, Elia Leibowitz, Alex Libak, Hanna Meron, Sammy
Michael, Merav Michaeli, Sefi Rachlevsky, Gabi Solomon, David
Tartakower, Micha Ullman, e outros menos conhecidos.
Mas
é claro que essas manifestações dificilmente conseguirão reverter a lei
racista, a não ser que consigam sensibilizar os juízes da suprema corte
ou que haja intervenção direta do presidente Obama.
Os próximos dias serão decisivos.
Vamos aguardar.
O que impressiona é o silencio dos órgãos de publicidade, que se intitulam mídia de informação.
Estamos assistindo o nascimento do único Estado racista do planeta e não se vê , lê ou ouve nenhuma manifestação.
Para
se ter idéia do significado dessa lei, basta dizer que, transportada
para o nosso país, seria o mesmo que dizer que só poderia ser brasileiro
quem jurasse obediência ao Estado católico.
O Ornitorrinco pede a palavra e ousa dizer que Serra seria favorável a um troço desses se isso lhe trouxesse alguma vantagem numa disputa eleitoral.
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