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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nasce o primeiro estado racista do planeta

O cartaz que a moça carrega diz que ela é de Austin, Texas 
e pode viver em Israel porque é judia.
O cartaz do rapaz diz que ele é palestino,
mas não pode retornar à sua terra porque não é judeu.

Lambido do Blog do Bourdoukan
 
E aconteceu aquilo que todos já esperavam.

O parlamento de Israel aprovou projeto de lei que exige das pessoas que requeiram a cidadania israelense prestem um “juramento de lealdade” a Israel definida como “estado judeu e democrático”.

Falta apenas a aprovação da suprema corte, aquela que permite a “tortura moderada”.
Se alguém souber o que significa tortura moderada que se manifeste.

O padrinho dessa lei é o chanceler Avigdor Liberman, ex-leão de chácara e ex-crupiê de cassino da então Moldávia soviética.

Essa lei visa principalmente os árabes-israelenses que os dirigentes de Israel querem jogar ao mar.

Não é sem razão que Liberman gosta de iniciar os seu discursos com a frase “ morte aos árabes” .

A aprovação dessa lei racista já começou a criar problemas internos no pais.

Manifestações de protesto estão acontecendo contando com a participação de intelectuais e artistas, entre os quais, Shulamit Aloni, Uri Avnery, Alex Ansky, Shery Ansky, Menachem Brinker, Ran Cohen, Ruth Cohen, Yaron Ezrachi, Galia Golan, Haim Guri, Sna'it Gisis, Yoram Kaniuk, Dani Karavan, Yehoshua Knaz, Elia Leibowitz, Alex Libak, Hanna Meron, Sammy Michael, Merav Michaeli, Sefi Rachlevsky, Gabi Solomon, David Tartakower, Micha Ullman, e outros menos conhecidos.

Mas é claro que essas manifestações dificilmente conseguirão reverter a lei racista, a não ser que consigam sensibilizar os juízes da suprema corte ou que haja intervenção direta do presidente Obama.

Os próximos dias serão decisivos.

Vamos aguardar.

O que impressiona é o silencio dos órgãos de publicidade, que se intitulam mídia de informação.

Estamos assistindo o nascimento do único Estado racista do planeta e não se vê , lê ou ouve nenhuma manifestação.

Para se ter idéia do significado dessa lei, basta dizer que, transportada para o nosso país, seria o mesmo que dizer que só poderia ser brasileiro quem jurasse obediência ao Estado católico.

Patético...

O Ornitorrinco pede a palavra e ousa dizer que Serra seria favorável a um troço desses se isso lhe trouxesse alguma vantagem numa disputa eleitoral.

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