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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E se um argentino cair na sua sopa?

Argentinos são tradicionalmente espaçosos e metidos e podem, sim, cair no seu creme de mandioquinha, prezado sopanauta. Em ocorrendo, não leve em conta a barulheira e a movimentação que farão no prato pois isso faz parte do modo argentino de ser: querem parecer maiores e melhores do que realmente são.

Mostre qualquer objeto que tenha as cores verde e amarelo, uma camiseta com o número 10, por exemplo, que eles botam o rabo entre as pernas e se mandam, com um por supuesto pra cá, um sin embargo prá lá, y Maradona es mejor, y nosotros, y otras cosas, mas, ao fim e ao cabo, se mandam reclamando e falando alto.

Mas há um tipo especial de argentino que eu gostaria que desabasse numa sopa brasileira qualquer, especialmente na sopa meio aguada do petismo federal pragmático que não compra nenhuma porra de briga: um daqueles promotores ou juízes que colocaram aquela milicada abjeta e assassina na cadeia, inclusive os grandões, os generais, os almirantes e os brigadeiros. Juro, eu adoraria.

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