Editor-chefe de jornalão do PIG |
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.”
Joseph Pulitzer (1847-1911)
Ontem, duas formidáveis “denúncias” da Falha de São Paulo: uma, que o vestido que Dilma usou na posse oh, prejudicou a indústria prêt-à-porter brasileira; outra, em flerte descarado com a direita religiosa, aquele povo atrasado que gosta de acender umas fogueiras medievais, oh, a búlgara terrorista e atéia, oh, que horror, retirou crucifixo e a bíblia do gabinete!
Em minha descartável opinião, as “denúncias” tiveram, entretanto alguma serventia, vez que a história do crucifixo e da bíblia foi desmentida não por uma nota oficial da Secretaria de Comunicação da Presidência, mas pelo twitter, ou seja, a Falha de São Paulo é, cada vez mais, um jornalão vagabundo, e a conversa mole do vestido permitiu que soubéssemos, enfim, que a expressão francesa prêt-à-porter significa pronta para usar, ou pronta para vestir.
A propósito, replico este texto que pesquei na caixa de comentários do Blog do Nassif, e que me parece muito apropriado (se quiser, troque Folha por Veja, Estadão, Gazeta do Povo, etc):
“Se passar na banca e ver a FOLHA, não compre. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, RELINCHE. Ser PIG é alternar entre um relincho e o tapete de grama.”
Como fundo musical, Piggies (Beatles, Album Branco).
Pano rápido. Alguém teria um pouco de alfafa para este Ornitorrinco inútil?
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