Eu visito
o Limpinho&Cheiroso todos os dias
Do Blog
do Miro, que visito todos os dias
Josias de Souza, um dos colunistas da Folha mais chegados do
ninho tucano, publicou uma notinha reveladora na semana passada. “Disputa pelo
comando do PSDB virou ‘briga de foice’”, afirmava no título. “Partido de amigos
100% feito de inimigos, o PSDB simula unidade em público e guerreia em
privado”, alfinetava na sequência.
O motivo principal desta “autoflagelação”, que não ocupa as manchetes
dos jornalões nem os comentários irônicos nas telinhas, seria a disputa pela
presidência da legenda. Numa manobra agressiva, que conseguiu a adesão da
maioria dos parlamentares eleitos pelo PSDB, Aécio Neves está bancando a
recondução de Sérgio Guerra com o nítido objetivo de escantear José Serra.
“Guerra
de foice no escuro”
Ainda segundo o bem-enturmado Josias, surpreendido com o golpe matreiro
do mineiro, o paulista “abriu contra Guerra, ex-coordenador de sua campanha
presidencial, uma guerra de foice no escuro. Sob refletores, Guerra diz que não
discute com Serra. Meia verdade. A verdade inteira é que a dupla já nem se fala.
A trinca nas relações é do tipo irrestaurável”.
Esta guerra explica porque a direção do PSDB ressuscitou a múmia de FHC
no seu programa de TV – outro motivo de mágoa do tucano derrotado nas urnas e
agora descartado pela legenda. “Além da irritação com o abaixo-assinado
pró-Guerra, Serra atribui ao comando partidário sua exclusão do programa
televisivo levado ao ar na quinta [dia 3]”, descreve o colunista da
Folha.
“Um
Waterloo anunciado”
A “briga de foice” entre os tucanos e o inferno dos demos – outro
capítulo dos traumas vividos pela direita nativa pós-resultado do pleito de
2010 – têm preocupado a mídia demotucana. Vários dos seus “calunistas” parecem
rezar pela reunificação da direita; eles fazem apelos quase diários por uma
oposição unida e mais dura nas críticas ao governo Dilma Rousseff.
Como alerta Josias de Souza, “a quatro anos de 2014, o PSDB cozinha em
banho-maria o mesmo pudim envenenado que o desuniu em três derrotas: 2002, 2006
e 2010. Unificada, a maior legenda da oposição iria à próxima batalha com
duvidosas chances de êxito. Atomizada, vai ao front como protagonista de um
Waterloo anunciado”.
Este descartável, dispensável e perfeitamente “esquecível” Ornitorrinco
pede a palavra para dizer que a tucanada não tem e nunca teve projeto algum
para o Brasil, prezados internautas. O PSDB é invenção de um grupo de
integrantes do PMDB paulista que não conseguiam fazer frente ao Orestes Quércia.
O resto é lorota ressentida do FHC, é torcida do PIG e é, nos dias de hoje,
procura desesperada por algum candidato para 2014. O nome mais cotado – e provável
- é o do empoeirado Aécio, mas pode ser o engomadinho do Beto Richa, ou o chuchu
feito de isopor, o formidável Geraldo Alckminn. Enquanto isso, temos que agüentar
a porra do xoque de jestão dessa tropa.
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