Eu visito Com Texto Livre todos os dias
Raul Longo |
Por volta de outubro
passado recebi a visita de uma moça nacionalmente conceituada em sua
especialidade. E não é uma especialidade qualquer. É daquelas às quais
se confere Prêmio Nobel. Vital para a evolução e sobrevivência da
humanidade e todas as demais espécies.
Doutora
e mestra no assunto, respeitadíssima por seus colegas e temida por
transgressores em área tão importante para a segurança do planeta, sem
dúvida uma moça de notáveis saberes.
No
entanto, repentinamente começa a prever o início da total falência do
Brasil para os próximos 3 meses daquele ano de 2010, cabalisticamente o
final de uma década.
Tentei argumentar: “- Mas o tsunami da crise é no mundo. Aqui já saímos até da marolinha!”
Não
adiantou. A moça continuou sibilando apocalipticamente: “- Não vê que
tudo tem um preço? Essa conta terá de ser paga. Vai nos sair muito caro
pelo “O Cara”! Não há nem que esperar. É só passar as eleições e o
Brasil virá abaixo, cai na bancarrota! Vai falir! Vai carcomer! Vai
acabar!” – e arrematou com olhos arregalados, num transe de profunda
piedade por minha total cegueira: “- Eu vejo isso tão claro, como é que
não conseguem enxergar?”
Já
pressentindo onde ela vislumbrara tal carma para o futuro brasileiro,
incentivei uma revelação afirmando que até aquele momento não havia nada
no cenário econômico nacional que fundamentasse tão drástica profecia.
Bingo! Acertei na mosca, pois a moça no ato me recomendou a mudar minhas leituras e acompanhar a FOLHA DE SÃO PAULO.
Mais
tarde, logo depois da derrota do José Serra no segundo turno, me
escreveu avisando que estávamos na eminência de receber anúncios
terríveis num pronunciamento à nação pelo Presidente Lula que, por
gentileza à sua sucessora e candidata, assumiria medidas extremamente
antipopulares, poupando à Dilma Rousseff tão espinhosa herança. De fato,
dali a não muito ouço pela TV o mesmo prenúncio pelo Kennedy Alencar.
Os
dias foram passando e Lula entregou a faixa para a Dilma, sem uma
palavra a respeito. Fiquei até meio decepcionado com o célebre
cavalheirismo e elegância do Presidente, mas Dilma, por sua vez, até
agora só o que anunciou foram cortes no orçamento para contingenciamento
de despesas governamentais, ainda que sem afetar os serviços públicos,
as obras de infraestrutura, os programas sociais e a produção nacional.
Já
estamos em março, fala-se de medidas para evitar ameaças de retorno da
inflação, mas por enquanto nenhuma catástrofe no horizonte
político/econômico. Cadê a débâcle da sibila FOLHA DE SÃO PAULO?
Apesar
de toda a decantada sabedoria da civilização grega, a história conta
que os da acrópole se arriscavam às incertezas marinhas só para ouvir as
sibilas de Delfos, no templo dedicado a Apolo. Ao Sócrates, que fazia
apologia do “conhece-te a ti mesmo”, obrigaram à cicuta. Donde se
depreende que essa troca do próprio senso de discernimento pelas
mentiras dos outros, sussurradas em delírios de vapores que na maioria
das redações da imprensa brasileira apresentam-se em modernas versões
pulverizadas, é coisa das antigas.
Uma tradição que atravessa os milênios e, aqui no Brasil, compreende leitores e espectadores como arrematadas antas!
A
própria FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, acaba de comemorar seu
aniversário tendo como convidada de honra ninguém menos do que a
perigosa terrorista, a assaltante, a fichada pelo DOPS e com todos seus
codinomes de clandestina que, ainda há bem pouco, se estampavam na capa
do jornal!
Arvoram-se todas as
linhas político partidárias num “- Uóóóóó!” ensurdecedor. Os daquelas,
de mão na cintura: “- Eu avisei que ela é de direita!” – esquecidos de
quando suas musas posavam de “Madalena Arrependida” para as câmaras de
programas de auditório. Ainda mais ridículo é o despeito daquele que
distribuiu exemplares da FOLHA DE SÃO PAULO para as crianças do ensino
público, mantendo o marketing político com o dinheiro do contribuinte
paulista.
Mas pior são os da
própria Dilma a condená-la por alta traição pelo simples fato de
auxiliar na promoção da confissão da própria FOLHA DE SÃO PAULO.
Confissão clara de que encara e trata seus leitores como antas.
Ana
Maria Braga, por sua vez, não precisou nem de ir ao camarim para trocar
o figurino de viúva cansada e já assumiu o novo personagem de Alegre
Comadre da Dilma! A performance dos artistas dos meios de comunicação
brasileiros é de uma versatilidade de fazer inveja a qualquer
Shakespeare! Capazes de trocar não só a máscara, mas até a peça, o
texto, o roteiro, o que for necessário. E em cena!
Até
o louro José amarelou de tão acanhado. Imaginem o público de La Braga!
Podem não ter derrubado a tromba, mas que foram feitos de antas, foram.
Recém
fico sabendo de outra rainha das cansadas, a Hebe Camargo que de
inconsolável pelo “maior esquema de corrupção do país” que tanto
alardeou para redimir a desgastada imagem de seu ex-patrocinador Salim
Maluf, virou anfitriã de banquete com todos os talheres: de Serra e
Alckmin ao “chefe de quadrilha” José Dirceu.
Só
faltaram os mais baixos instintos do réu e tenor confesso, ainda assim
inconvincente Roberto Jefferson. Inconvincente e inconveniente em suas
canastrices de barítono de chuveiro.
Ou
não o convidaram por questões de segurança? Há quem diga que o dia em
que Bob Jeff confessar crime de estupro seguido de assassinato em série,
o delegado convoca a Guarda Nacional e pede auxílio do FBI porque é
sinal de que está escondendo coisa muito pior.
De
resto, foi uma “festa de arromba”, como se dizia nos tempos em que as
gafes de Hebe Camargo já eram sucesso. Para manter a tradição, dessa vez
ocorreu no momento em que Hebe se lembrou de seu ex-candidato para
fazer notar às queridas telespectadoras o clima de confraternização da
festa onde Dirceu papeava com o Serra em uma das mesas de convivas.
Não era o Serra. Era outro careca.
Evidente
que o equívoco não impressionou a anfitriã, já tão acostumada consigo
mesma. Tampouco arrefeceu seu entusiasmo que por todo o programa se
expressou em profusões de confetes e serpentinas atiradas à Dilma
Rousseff que, se entendi bem a história, nem ali estava.
Conforme
reportado, o único momento um pouco mais constrangedor foi quando,
soterrado por tantas loas à ausente e sentindo que para ele a festa
acabou, o José se escafedeu sem sequer perguntarem: “- E agora?”
Dessa
vez não há como confundir a qual “José” me refiro, pois o Dirceu, que
não é careca, continuou sendo paparicado até o final da festa que o
outro abandonou no meio.
Impressionante
inversão: bajulações ao há pouco “persona non grata” e o que ainda
ontem era requestado, agora saindo pela porta dos fundos como um quase
penetra. Um daqueles para quem se manda convite só por etiqueta e depois
se reclama quando o sonso comete a deselegância de comparecer.
Situação
dostoiévskiana! Mas lá no frio siberiano não existem antas e apesar de
toda a genialidade do mestre russo, não seria capaz de descrever a cara
das telespectadoras da Hebe Camargo. Aliás, como se descrever a cara de
tantos milhares de espectadores, leitores e seguidores da mídia
brasileira? Ao que se parecem, para os formadores de opinião?
Quem
já respondeu isso há algum tempo foi um deles, o William Bonner, ao
definir o público de seu telejornal, o de maior audiência no país, como
uma multidão de Hommer Simpson, o personagem de desenho animado dos
Estados Unidos que faz muito sucesso em todo o mundo por sua proverbial
antice.
Por simpatia à moça que
me visitou no ano passado, quero exortar aos que a mídia brasileira vem
tratando como antas, conforme assumiu Bonner e seu falecido patrão ao
explicar à produção do documentário “Além de Cidadão Kane”, da BBC, como
pintou as caras das antas para fazê-las depor a quem ele mesmo havia
posto na presidência do Brasil.
A esses a quem a mídia manipula que aqui convoco para uma vendetta!
Pode
parecer que estou sendo motivado apenas pelos atavismos de minha
ascendência itálica, mas na verdade não consigo conter a indignação. Não
consigo admitir estes falsários arrecadando dinheiro de assinaturas de
jornal ou da compra de revistas em bancas, para mentir a cidadãos que
buscam informação e não engodos.
Não
posso admitir esses exploradores da boa fé usufruindo de uma concessão
pública, para através de emissoras de rádio e TV aterrorizarem a
população com ilações e mentiras como se fossemos uma cáfila.
Para
quem não sabe ou não lembra, cáfila é o coletivo de camelos. Troquei de
alimária ao lembrar o Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo que,
para desculpar-se das inverdades divulgadas pela emissora que dirige,
reconheceu praticar jornalismo de alternativas ou de hipóteses. Não
lembro o termo exato usado pelo Kamel, mas evidente que não passa de
eufemismo revelando que pratica jornalismo para antas. O que o seu
âncora prefere classificar de Simpsons.
Não
somos Simpsons. Não somos antas! Recuso-me admitir que sejamos antas e
convoco todos a nos rebelarmos contra isso de que vira e mexe nos
classificam. Se não por vingança, por algum resquício de dignidade temos
de tomar uma providência.
Tratam-nos como idiotas desde quando William Bonner ainda era criancinha!
No
saguão da mesma FOLHA DE SÃO PAULO, na Rua Barão de Limeira, se chegou a
montar uma exposição de material aprendido quando nos anos 60 a polícia
da ditadura militar invadiu os alojamentos dos estudantes da USP:
envelopes de anticoncepcionais e preservativos sexuais entre livros
então proibidos de filosofia, economia e sociologia, para convencer às
antas da época de que os estudantes subversivos eram um bando de
devassos.
Hoje exibem sexo
explícito pelo BBB, mas então o moralismo da mídia omitia, admitia e
colaborava com estupros e torturas nos cárceres do regime que promoveu e
enriqueceu essa grande imprensa que sempre nos tratou como antas.
Por
quantos anos continuaremos sendo as antas de um Boris Casoy? De um
Carlos Nascimento? Do Nêumanne Pinto? Da Lucia Hippólito, Reinaldo
Azevedo, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, William Waack, Cláudio Humberto,
Augusto Nunes, Eliane Cantanhêde, Merval Pereira, Miriam Leitão e tantos
outros que se assinam cientistas políticos e analistas econômicos de
efeitos improváveis para causas duvidosas? Especialistas que jamais
previram qualquer coisa que realmente tenha acontecido. Peritos em
conclusões que nunca se confirmam.
Qual
direito tem essa gente de manipular até as mais brilhantes
inteligências do país, como se todos fossemos antas? E não vamos nos
indignar? Não vamos tomar alguma providência? Exigir uma reparação?
Faço
essa convocação aos que mantenham alguma dignidade e respeito à própria
capacidade de raciocínio e inteligência, mesmo que, como eu, nem tanto
quanto à de minha visitante. E o faço neste momento por ser o mais
indicado.
Explico e demonstro por
que: Ano a ano, todos esses analistas e formadores de opinião vêm
insistindo nesse mesmo terrorismo que alarmou a renomada cientista. Em
2003 era porque o Brasil não ia dar certo na mão de um incapaz.
Quando
começou a dar certo, disseram que se devia ao governo anterior apesar
de ter sido o que quebrou o país 4 vezes e triplicou nossa dívida
externa reduzindo-nos da 8ª posição econômica no ranking mundial, para a
13ª.
Não deu mais para sustentar
o ridículo de tamanha falácia e então explicaram que o Brasil se
beneficiou da maré de sorte da economia mundial. Quando virou a maré
financeira global, alardearam que seríamos tragados pelo tsunami da
crise e ridicularizaram a marola do Lula. Marola veio, passou, quase nem
se sentiu e do palanque eleitoral que armou, a mídia tentou dar uma
salva vidas inventado a tal conta a pagar porque o Brasil deu certo.
Como é isso? Primeiro o Brasil não daria certo, mas quando deu certo aí que não deu certo porque deu certo!
Isso
é conversa de anta! E conversa de anta cega e surda! Não é a toa que
faltou fôlego para a respiração artificial do candidato que morreu na
praia, afogado pela marolinha do Lula, o “incapaz” que esses “sábios”
“analistas” e “competentes” comentaristas garantiram que faliria o
Brasil.
Pois acaba de ser
incontestavelmente comprovado que esse “incapaz” fez um pouco mais do
que aqueles da “ditabranda”, gracioso neologismo criado por Otávio Frias
Filho, dono da FOLHA DE SÃO PAULO, para designar os sócios de seu
falecido pai que nunca tomou choque na genitália e nem teve a mulher
estuprada. Compreensível que o Friazinho sinta-se saudoso daquele regime
que em 25 anos elevou o país à 8ª economia no ranking mundial
provocando, na época, o comentário de um dos ditadores, afirmando que “o
Brasil vai bem, mas o povo está mal”.
A
anta daquele ditador ao menos não era cego, mas o que enxerga do povo
um Frias, Marinho, Mesquita ou Civita, se não uma manada de antas?
Conforme reiteradamente declaram do alto de suas prepotências.
Se
minimamente inteligentes fossem, ou se nos respeitassem como
necessários às suas lamentáveis existências, não nos ofenderiam a cada
edição de seus programas e publicações.
Ainda
refazendo a história, lembremos os governos pós-ditadura, embrulhados
para presente em páginas de jornal e revista com exuberantes laços de
fita de vídeos tão falhos e falsos quanto às imagens digitalizadas de
hoje; até chegarmos aos já citados péssimos indicadores do governo que
os ingentes esforços da mídia não têm conseguido fazer retornar.
Será
porque na imagem digitalizada fica difícil convencer antas de uma fita
crepe que teria perfurado a careca do Serra? Ou será que a digitalização
internética acabou incluindo as antas na lista de animais em extinção?
Enfim,
o que importa é que em 8 anos de governo o “incapaz” execrado pela
mídia elevou o Brasil à 7º economia mundial e, agora, só lhes resta
assoviar “fiu-fiu” cada vez que Dilma passa, cortejando-a enquanto
puderem.
Mas não pensem que seja
exatamente a Dilma a quem queiram seduzir. Sabem que não tem jeito, pois
foram os que para ela montaram bulling no portão da escola da qual,
ridiculamente, se fingiam de professores.
Todo
esse inusitado babujar vem do medo de que Dilma como diretora da escola
os ponha de cara virados para a parede com chapéu de burro sobre a
cabeça. Não suportariam o castigo de rirmos das prepotências de suas
antices.
Nunca conheci alguém
realmente inteligente que fosse prepotente. Conheci alguns expoentes
brasileiros, como Mário Schenberg. Total simplicidade! Darcy Ribeiro, um
mestre menino! Alguns outros mais, talvez com alguma natural vaidade
pelo desempenho no mister a que se dedicam, mas sem maiores prepotências
como as exibidas pelas antas da mídia.
A
moça que me visitou é outro exemplo que me acompanhou ao Seu Antonio,
conversou com Dona Silvia, com meus amigos pescadores, e muito me ajudou
contra umas pinimbas do Eike Batista. Daí que tanto me revolto com a
utilização pela FOLHA DE SÃO PAULO de sua inteligência
incomensuravelmente superior às daquelas antas de lá.
Não
é preciso declinar aqui o nome do “articulista” que publicou o livro
“Lula, Minha Anta”, mas se alguma utilidade teve o ingresso desse
desqualificado em um dos mais injuriosos veículos da lamentável grande
imprensa brasileira, foi o de me inspirar uma ideia para a qual peço a
colaboração de todos e principalmente daqueles com inteligência
suficiente para se reconhecerem ludibriados, enganados, empulhados pelas
falsas desgraças criadas por esses que têm sido as que, há muitas
décadas, realmente prejudicam o Brasil.
Selecione
o tapir que mais o (a) induziu a repetir mentiras, falácias e falsos
alarmas. Por exemplo, apesar de eu não repetir coisa alguma do que diz
essa anta, vou escolher a Miriam Leitão por ser a que mais previu
desgraças que não aconteceram e mais enalteceu economias estrangeiras
que, de fato, se desgraçaram. Essa deu com tantos burros n’água que se
tornou a rainha do brejo onde a mídia se atolou.
A
Leitão deveria até ser considerada hors concours, mas não se pode
esquecer que sofre concorrência ferrenha de um colega de emissora: o
Carlos Alberto Sardenberg. Então é a minha candidata ao Troféu Anta da
Comunicação Brasileira, mas há uma profusão delas e cada um escolhe o
seu ou a sua e a (o) indica ao simbólico prêmio através de comentários
na redecastorphoto.
Exponha os motivos de sua escolha e explique que solicita o favor de repassarem ao seu escolhido o Troféu de Anta da Comunicação.
Não é de jornalismo, porque no emaranhado da selva de comunicação do
Brasil existe grande variedade desses animais em todas as funções.
O
titular da página eletrônica acima, Castor Filho, já está avisado ou
não entenderia coisa alguma, até porque pouco tenho me comunicado com
ele e tampouco, anteriormente, combinei coisa alguma, mas com certeza a
vitória (derrota?) do seu candidato vai chegar ao conhecimento do
laureado (?).
Depois do terceiro
ou quarto laurel, apesar de não ter vergonha nem ser avestruz para
esconder a cara como deveria, a anta começará a demonstrar sinais de sua
mais típica característica, pois apesar de maior mamífero da América do
Sul, é um animal essencialmente covarde. Quando se sente ameaçada a
primeira coisa que faz é mergulhar no rio ou se esconder na mata. Se não
der pra uma coisa ou outra, tremendo de medo tenta fazer-se de
amiga-da-onça como com a Dilma, agora.
Além
do saudoso cartunista Péricles, outro que entende bastante das relações
entre onças e antas ou tapires é Ariano Suassuna que traçou no
magnífico “Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e
Volta” uma sutil analogia com a personalidade de seu personagem Dom
Pedro Diniz Quaderna. Leiam e se decidam entre o oncismo e o tapirismo
ou antismo.
Tivemos aí apenas 8
anos de governo Lula e hoje o Brasil como a 7ª economia mundial,
superando em 2010 o desempenho dos Estados Unidos e da União Europeia,
portanto não é preciso se comer fria nem esturricada, pois a vingança
por pretenderem nos fazer de antas está no ponto e ao dente.
Raul Longo
By: Redecastorphoto
Precisar não precisava, Raul Longo disse tudo, e muito bem, mas O ORNITORRINCO metido pede a palavra para dizer que ainda há grupos numerosos de antas, inclusive aqui em Antonina. Deveriam, eis minha modesta sugestão, organizar o Bloco das Antas e, ainda hoje, dar uma desfilada básica na avenida. Não esqueçam, entretanto, dos tênis e de exemplares antigos da Veja, que servem como leque, apesar do mau cheiro que exalam.
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