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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 7 de maio de 2011

De como trançar cordas, parte 1

Eu visito o Diário Ateísta todos os dias

O Ornitorrinco Horrrrorrrrozzzzo pede a palavra para, com o fim de evitar qualquer tipo de disputa inútil, propor que façamos uma bela corda trançada com as tripas de um padre e, sucessivamente, com as tripas de um aiatolá, de rabino, pastor, missionário, reverendo, profeta e, para reforçar e dar um acabamento legal, podemos acrescentar as cordas vocais do último cantor de gospel-gosmento.

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