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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 14 de maio de 2011

Lula criou um terço dos empregos brasileiros. Estrebuchem, viuvinhas sem-porvir, estrebuchem e se joguem no chão

Eu visito o Tijolaço todos os dias



Do jornalista Maurício Dias, na Carta Capital.
“Em 2010, foi registrado um número recorde de geração de empregos com carteira assinada e de servidores públicos contratados: 2,8 milhões.
A soma do trabalho formal chegou a 44,1 milhões pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1975.
Acima de um terço, 15,3 milhões, foram criados nos dois mandatos de Lula.
Mais de 5 milhões no setor de serviços, cerca de 3,5 milhões na indústria de transformação, e pouco mais de 2 milhões no serviço público.”

A tabela acima, publicada por Dias, é elaborada com base na Rais, declaração anunal de entrega obrigatória por todo empregador formal do país. Não é uma estimativa, portanto.
Tanto quanto um mérito de Lula, estes números representam um estigma sobre os governantes que amarravam o Brasil no atraso e na recessão.

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