SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rodolfo Guilherme Klafke

Reencontrar velhos e bons camaradas, ainda que virtualmente, é sempre muito, mas muito legal. 
 
Pois estava a reler algumas das minhas postagens e, numa de 09/11/2010 (aqui), eis que encontro o seguinte comentário:
 
Rodolfo Klafke disse..
Cequinel... 
Você superou-se nos palavreados, estou aqui a dar rizadas dos arranjos fonéticos, é de dar inveja em seu velho amigo. Descobri seu blog ontem e hoje estou imprimindo colunas suas para ler deitado, no meu gosto. Quero comentá-las mas, tenho que melhor entender os conteúdos. Adiantando, quero elogiá-lo por suas convicções corajosas parecem até que são inflexíveis e radicais mas eu que te conheço suficientemente, posso dizer que partem de um homem carregado de sentimentos bons (no bom sentido).Um abraço, 
Rodolfo (27 de maio de 2011) 
 
Rodolfo Guilherme Klafke, o Baita, gauchão esparramado que parece ter uns 3 metros de altura, foi meu supervisor durante muitos anos, quando trabalhamos na Unidade de Destilação da Refinaria da Petrobras em Araucária.
 
Profissional excelente e muito respeitado, nós o chamavamos de Baiatolá Klafkine (isso no final dos anos 70, época em que aquele Aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, lembram?), o gaudério meio turrão, de pavio curto que às vezes estourava de repente, tinha entretanto uma qualidade fundamental, alem do coração mole: não escondia o que pensava, não tergiversava, não enrolava ninguem. Eu, que me acho meio parecido, gosto de quem é assim e, olhe que uma vez quebramos o pau e pedi para ser transferido. 
 
Superada a diferença, um e outro jogando claro e limpo, reforçamos o respeito mútuo e nossa amizade se mantem forte e firme até hoje, e não nos vemos, se bem me lembro, desde 2004, quando ele se mandou de Curitiba, passou um tempo no Nordeste e hoje esta de volta aos pampas.
 
Meu querido amigo Baiatolá Klafkine, acredite, você sabe que não sou também de enrolar: reencontrá-lo aqui no meu modesto blog deu nó na garganta, meu véio. Emoção, pura e boa emoção bater os olhos no seu comentário em uma postagem antiga, que revi por mero acaso.
 
E vejam que chique, blogueiros sujos: devo ser um dos poucos blogueiros do mundo a ter um visitante que, quiospariu!, imprime as postagens para ler na cama, deitado!
 
Por aqui segue a vida. Temos um filho novo, o Jean, que já não é tão novo assim aos 17, e cuidamos do German, neto que você conheceu e tem até um blog (veja na Mixórdia da Família).
 
Receba abraços meus e de Sônia para Cristina, Cíntia, Leonardo e Melissa, e mande notícias.
Fraterno e apertado abraço,
Paulo Roberto Cequinel
 
imagem Google
Jovens seguidores do Baiatolá Klafkine

2 comentários:

RODOLFO KLAFKE disse...

Obrigado Cequinel por essas palavras a mim dirigidas. Uma delas tive que recorrer ao dicionário – tergiversava. Acho que você me conhece tão bem, que me sinto despido de carapaça protetora, me vejo assim mesmo como você me descreveu... e, a gente não muda.
Passa o tempo e as vezes passo por constrangimento pelos meus destemperos, pavio curto , como você disse... ainda bem que é as vezes.
Recordando: Confesso, eu gostava de ler os teus relatórios de área pela letra caprichosa em que as hastes, traves curvas e serifas se encontravam. Também pelos conteúdos ricos em humor sarcástico, muitas vezes e, claro, para me atualizar.
Hoje, aqui em Sapucaia, reservo uma hora por dia para jardinagem, duas horas para o PC, menos que isso para a TV, o resto do tempo fica para os meus íntimos que moram comigo, minha mãe, minha neta e a minha amada Christina.
Vai aí um abraço do Baita para você a Sonia, também para o Jean que passou na Federal (acabei de ver na mixórdia).
E.T. A Christina e a Cintia vieram aqui ler o que você escreveu e gostaram.

PAULO R. CEQUINEL disse...

1. Baita, seguidor nº 92, nos próximos dias você receberá os boletos para os pagamentos do dízimo, que este blog tem contas a pagar. Não se preocupe, no seu caso a anuidade será apenas simbólica, R$ 720,00 por ano, em 6 vezes de R$ 200,00.

2. A vida é dura, meu querido e destrambelhado amigo, mas vale sempre a pena.