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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Chegamos ao limite

Enviado por em 09/02/2012

Há dez anos o filho de Marlene Xavier, uma das "Mães pela Igualdade", foi assassinado por ser gay. O assassino inclusive confessou a polícia em seu depoimento " Não suporto homossexuais". O assassino vem de uma rica e poderosa família e por isso, segue livre. Mesmo assim, Marlene busca por justiça. http://www.allout.org/pt/chegamosaolimite

A história de Marlene é comum no Brasil. E o país caminha a passos largos para se tornar o lugar mais perigoso para gays, lésbicas, bissexuais e trans. A violência segue aumentando e a ausência de legislação que criminalize a homofobia piora a situação.

Ajude a Marlene em sua luta por um Brasil mais tolerante e igualitário:
http://www.allout.org/pt/chegamosaolimite


O depoimento de Marlene me emociona, porque ela vive tragédia sem fim que eu espero nunca enfrentar.

Enquanto isso, a tropa do atraso religioso que se reúne na imundície da Frente Parlamentar Evangélica proclama-se, de um lado, defensora da família e, de outra banda, vomita ser detentora do abjeto e bizarro "direito" de humilhar, ofender, constranger, demonizar e segregar o povo LGBTT, como se nossas famílias não devessem ser protegidas como as outras, e tudo em nome de um deus inexistente e de um livrão inútil e perigosamente letal.

Eu não sou mulher mas luto contra a violência endêmica que mata mulheres.

Eu não sou criança mas luto contra a exploração sexual infantil.

Eu não preciso ser gay para lutar pelos direitos e pela vida do povo LGBTT.

Mas eu sou pai de menino que decidiu viver sua sexualidade abertamente, o que me remete ao incontornável dever de protegê-lo incondicionalmente.

E você vai fazer de conta que o assunto não lhe diz respeito?

Vai lá e assine a petição.

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