O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco Anacrônico, hoje a soldo dos tiranossauros rex estatizantes, comunica ao distinto público presente a esta quermesse em louvor de Nossa Senhora do Pragmatismo Entreguista que, apesar das formidáveis piruetas ideológicas de petistas de alto coturno, o leilão dos aeroportos é, sim e claramente, ato de entrega de patrimônio público para interesses privados, nacionais ou estrangeiros.
Venda ou concessão, pensem bem, é mera discussão para definir se o rabo do povo brasileiro será besuntado com mais ou menos gel lubrificante.
O Ornitorrinco, que fique muito claro, recusa-se a virar os zóinho.
----------xxxxxxxxxx-----------
Copiei do indispensável Gilson Sampaio
CUT, CMP, CGTB, Sindicatos e partidos populares se somaram no ato contra a privatização dos aeroportos e em defesa do patrimônio público
Leonardo Severo
Quintino Severo pediu coerência ao governo: "estão entregando o filé mignon do transporte aéreo brasileiro"
“Dilma,
eu não me engano, privatizar é coisa de tucano”, entoaram nesta
segunda-feira (6) manifestantes concentrados em frente à Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa), contrários ao processo de privatização
dos aeroportos.
O protesto reuniu militantes do
Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Central
Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Partido dos Trabalhadores (PT)
e Partido Pátria Livre (PPL), que se pronunciaram contra a entrega do
patrimônio público nacional. A privatização dos aeroportos de Cumbica,
em Guarulhos, de Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em
Brasília, que juntos respondem por 30% da movimentação dos passageiros,
57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro foi denunciada
como um “crime de lesa-Pátria”.
“É preciso falar
o português claro, pois não tem sentido nenhum dar dinheiro público
para os estrangeiros virem tomar o que é nosso. Infelizmente é o
patrimônio do Brasil que está sendo entregue pelo governo que nós
ajudamos eleger. É a pauta dos derrotados, vindo com força”, denunciou
Francisco Lemos, presidente do SINA. Lemos lembrou que primeiro o
governo disse que não havia dinheiro para modernizar os aeroportos
diante da urgência da Copa do Mundo - e que era preciso garantir a
participação estrangeira no leilão. Depois, o BNDES foi acionado para
financiar a desnacionalização, o que é totalmente absurdo.
Vagner Freitas: CUT na Bovespa em defesa do patrimônio público nacional
Como
sintetizou o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional,
Vagner Freitas, “a privatização dos aeroportos representa um
descarrilhamento do governo”. “A proposta neoliberal de sucateamento do
patrimônio público e abertura ao capital internacional foi derrotada nas
urnas, pois todos sabemos o que significou a privatização da telefonia,
da energia e da siderurgia. Neste momento em que o país precisa crescer
e se desenvolver para enfrentar os impactos da crise internacional, não
podemos permitir o retrocesso. Ao privatizar os aeroportos, o governo
não está sendo leal com o voto das urnas e a CUT não vai admitir esta
violência”, ressaltou Vagner.
“Coerente com o
que defendemos e pensamos quando enfrentamos a polícia e a repressão nos
anos 90, estamos aqui hoje para denunciar o absurdo que é entregar o
filé do transporte aéreo brasileiro, os melhores e mais lucrativos
aeroportos à iniciativa privada. E pior, com 80% dos investimentos
oferecidos pelo BNDES, que é um banco público”, acrescentou Quintino
Severo, secretário geral da CUT Nacional.
Representante
da CMP, Luiz Gonzaga (Gegê) denunciou a privatização como um retrocesso
lamentável e defendeu a mais ampla mobilização da sociedade brasileira
para impedir o prosseguimento de tal crime.
Centrais, movimentos e partidos populares unidos contra a privatização
O
presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira destacou a importância
da unidade das centrais e do movimento social para a luta em defesa do
Brasil. “Nós precisamos de um Estado cada vez mais forte e atuante em
defesa dos interesses do nosso povo, do desenvolvimento nacional.
Privatizar é o oposto disso, é abrir mão da soberania”, condenou Bira.
Para
o diretor executivo da CUT Nacional, Júlio Turra, o momento exige dos
movimentos sindical e social uma ação mais contundente, “para não dar
vida fácil aos privatistas e aos que querem continuar perpetrando crimes
como este contra o patrimônio público”. “Não vamos permitir que
continuem metendo a mão em recursos públicos, em dinheiro do BNDES, para
dar lucro garantido a meia dúzia de assaltantes”, acrescentou o
secretário de Políticas Sociais da CUT São Paulo, João Batista Gomes
(Joãozinho).
Membro da direção nacional do PT,
Marcos Sokol lembrou que um serviço público essencial, como e o caso dos
aeroportos brasileiros, funciona na base de subsídio cruzado, onde a
parte lucrativa garante a deficitária. “Agora querem privatizar o filé,
deixando o osso para o Estado. Isso é um crime, uma concessão ao capital
internacional, é a volta dos que não foram, na realidade. Se há males
que vêm para o bem, posso dizer que esse crime contra a nação brasileira
não ficará impune”, acrescentou Sokol.
Em nome
da Juventude Pátria Livre (JPL), Antonio Henrique denunciou que a
privatização dos aeroportos é “um ato praticado pelas viúvas de FHC, que
depois de terem vendido 121 estatais lucrativas querem agora continuar
entregando aos estrangeiros a nossa fronteira aérea, dilapidando a nossa
empresa de infraestrutura aeroportuária”. “O que precisamos é de mais
Estado, de empresas públicas para fazer o Brasil crescer”, concluiu.
Um comentário:
Meu caro Cequina, tamo mais fu_ _ mesmo.
Postar um comentário