E o sujeito, aquele, sempre segurou a língua e nunca falou porra nenhuma.
Quando instado a falar, declinava, e todos sempre soubemos que ele estava adquirindo sabedoria, cada vez mais sabedoria, e ele até construiu um galpão extra para a sabedoria que nunca parou de acumular.
Hoje, quando precisamos da porra da sabedoria dele, bem, o desgraçado simplesmente não sabe falar porra nenhuma, mas é um sábio!
Eu, se me permitem, dispenso as fumaças perfumosas de algum tipo de (eventual) sabedoria futura: quero mais é o fedor de uns bons peidos nos elevadores da vida.
Aqui e agora!
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